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Capital

Motorista embriagado atropela vigilante, que sofre risco de amputação

Amanda Bogo e Nyelder Rodrigues | 20/07/2016 21:13
Moto ficou completamente destruída após o acidente (Foto: Direto das Ruas)
Moto ficou completamente destruída após o acidente (Foto: Direto das Ruas)

Um acidente envolvendo carro e moto na manhã desta quarta-feira (20) no cruzamento das ruas Engenheiro Edno Machado e Planaltina, no bairro Santa Emília, em Campo Grande, deixou Jonathan Angel Gabilan, 30, seriamente ferido e com o risco de ter o pé esquerdo amputado e com o pulmão perfurado.

Jonathan seguia em sua moto pela rua Engenheiro Edno Machado quando um Fiat Uno branco, em alta velocidade, invadiu a preferencial e acertou o vigilante, que estava a caminho do trabalho. A moto ficou completamente destruída e o veículo ficou com a frente danificada.

O vigilante teve três costelas fraturadas e uma perfurou o pulmão, além de ter sofrido uma lesão no pé esquerdo, que ficou preso apenas pelo tendão e teve a bacia deslocada. O homem teve que ser operado na manhã de hoje. A tarde, segundo informações da Santa Casa, ele passava por uma segunda cirurgia e corria o risco de ter o pé amputado. Os médicos iriam avaliar se seria necessário um terceiro procedimento para a lesão na bacia.

Segundo a esposa de Jonathan, Ana Lúcia Gomes Ribeiro, o homem que dirigia o veículo, que tinha duas passageiras, estava visivelmente embriagado e tentou fugir do local sem prestar socorro. “As testemunhas contaram que ele andou 500 metros e só parou porque teve um problema no carburador”, disse.

Frente do veículo que atingiu vigilante ficou danificada (Foto: Direto das Ruas)
Frente do veículo que atingiu vigilante ficou danificada (Foto: Direto das Ruas)

Ainda segundo a mulher, o motorista do Uno, que aparentava ter no máximo 35 anos, afirmou que dirigia em alta velocidade porque levava uma das mulheres, que estava grávida, a um posto de saúde. “Quando a policial disse que chamaria uma ambulância para socorrer a grávida, ele falou que não precisava mais, que ela havia melhorado”.

Porém, a família afirma que o teste do bafômetro só foi realizado após eles insistirem, e que o infrator teria sido liberado em seguida, versão contestada pela Polícia Militar de Trânsito. "O condutor do veículo Uno apresentava sinais de alteração da capacidade psicomotora, motivo pelo qual foi submetido ao teste do bafômetro, sendo aferido o teor de 0,47mg/l. Diante disso foi encaminhado para o 6º DP onde foi autuado em flagrante", afirma a PM em nota.

Além disso, foi revelado que, já na delegacia, o condutor ao saber da prisão resistiu e acabou por lesionar o policial que fazia sua custódia, questão que também foi inserida em boletim de ocorrência registrado pela polícia e disponível para a família na 6ª DP. 

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