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Capital

Pai e filho ficam feridos em colisão seguida de capotamento

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 03/11/2011 15:29

Acidente em cruzamento perigoso da rua Da Paz aconteceu devido à falta de visão de quem está na rua Alagoas, por causa dos carros estacionados quase na esquina

Golf teve danos no pára-choque. Gol capotou três vezes e ficou destruído. Pai e filho ficaram feridos. (Foto: Simão Nogueira)
Golf teve danos no pára-choque. Gol capotou três vezes e ficou destruído. Pai e filho ficaram feridos. (Foto: Simão Nogueira)

Rafael Pedroza Salgado, 29 anos, e o pai dele, Valdir Salgado, 49 anos, ficaram feridos em acidente ocorrido no início da tarde desta quinta-feira no cruzamento das ruas Alagoas e Da Paz, Jardim dos Estados, em Campo Grande.

Pai e filho estavam em um Gol que colidiu com frente do Golf dirigido por uma fisioterapeuta de 39 anos que preferiu não se identificar.

Ela saiu ilesa e disse que a colisão aconteceu porque os carros estacionados próximos à esquina do cruzamento dificultaram a visão do tráfego na rua Da Paz.

A fisioterapeuta estava com o Golf parado na rua Alagoas, aguardando para atravessar a rua Da Paz.

Após a passagem de um veículo, ela entrou na rua da Paz e então houve a colisão com o Gol.

O Gol seguia no sentido centro, capotou três vezes após a colisão e ficou destruído. Pai e filho foram levados à Santa Casa com escoriações pelo corpo. Rafael foi transportado pelo Corpo de Bombeiros e Valdir pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

O Golf só teve danos no pára-choque. “Trabalho na rua Alagoas e sempre passo por aqui. Não tem como ver os carros que passam na rua da Paz por causa daqueles que ficam estacionados perto da esquina. A rua Da Paz deveria ser mão única”, diz a mulher.

A funcionária pública Mariluce Muller, 40 anos, leva e busca a filha todos os dias à escola que fica próxima ao cruzamento e hoje foi testemunha do acidente. Ela estava ao lado do Golf, viu a colisão e é da mesma opinião que a fisioterapeuta: os carros estacionados próximos à esquina atrapalham a visão.

“Fico preocupada com o trânsito horrível que é a rua Da Paz. Todos os dias eu passo aqui nesse horário e é um horror. É um carro estacionado atrás do outro. A gente perde a visão”, fala Marluce que conta que a motorista do Golf esperou um carro passar e em seguida atravessou mesmo não enxergando o tráfego.

Para o estagiário de Direito em um escritório de advocacia nas proximidades, Alessandro Santana dos Santos, 26 anos, é preciso instalar um semáforo no cruzamento ou colocar redutores de velocidade na rua Da Paz. Este é o segundo acidente que ele testemunha no local.

“É um absurdo aqui, pois acontecem rotineiramente acidentes aqui. Os órgãos competentes não tomam nenhuma providência quanto à semáforo ou a menos uma quebra-molas que possibilite a redução de velocidade de quem percorre a rua Da Paz”.

Vítimas foram socorridas pelo Samu e Corpo de Bombeiros com escoriações. (Foto: Simão Nogueira)
Vítimas foram socorridas pelo Samu e Corpo de Bombeiros com escoriações. (Foto: Simão Nogueira)
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