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Veículos

Saiba por que no abastecimento não é recomendado encher o tanque até a boca

Os motoristas devem ficar atentos ao encher o tanque para não abastecer após o destravamento da bomba

Márcio Martins. Fonte Cesvi | 01/05/2014 21:56
Saiba por que no abastecimento não é recomendado encher o tanque até a boca

Usar o carro com o tanque de combustível na reserva pode danificar componentes do veículo, como a bomba elétrica.

Mas você já parou para pensar na situação inversa? Dá para encher o tanque até a boca, passando do limite especificado no manual do veículo e da trava automática da bomba de combustível do posto de gasolina?

Ao chegar ao posto, pedimos ao frentista para encher o tanque, e ele abastece até o momento em que a bomba de combustível do posto trava. Mas e se ele continuar e forçar o abastecimento, muitas vezes para arrendondar o valor? Ou para o famoso “tirar o ar”. O que pode acontecer nestes casos?

Bom, isso pode danificar o cânister. Quem? ... Isso mesmo, o cânister. É a peça que fica instalada entre o tanque de combustível  e tem o objetivo de filtra vapores, para reduzir os gases prejudiciais que são emitidos pelo veiculo.

Saiba por que no abastecimento não é recomendado encher o tanque até a boca

No Brasil, a partir de janeiro de 1989, como parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), determinado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) pela Resolução n° 18/86, todos os veículos a gasolina e a álcool passaram a ter um dispositivo para controlar as emissões evaporativas de combustível.

Para isso, receberam um filtro de carvão ativado que fica localizado próximo do motor e que recebe os vapores de combustível do tanque por uma tubulação criada especialmente para esse fim. O filtro fica no interior de uma espécie de invólucro circular que se assemelha a uma lata e por isso recebeu o nome de canister no país onde foi criado, os

Estados Unidos, por ser parecido com aquelas latas de cozinha onde se guardam mantimentos. Aqui continuou sendo chamado pelo mesmo nome, porém com acento circunflexo na primeira sílaba segundo as regras de acentuação da nossa língua: cânister. Nos EUA o dispositivo foi adotado em 1971.

Se o combustível ultrapassar o limite indicado no manual, poderá inundar o cânister. Com o cânister inundado, além dessa importante filtragem não acontecer, o combustível pode fazer com que os cavoes desse componente se desprendam, danificando outros itens mecânicos.

Entao é simples: não peça para o frentista continuar enchendo o tanque de combustível depois do travamento do bomba.

O manual do proprietário informa a capacidade máxima em que o tanque de combustível pode ser abastecido.

Geralmente esse limite é pelo menos 10% inferior a real capacidade máxima do tanque. Pode garantir.
Portanto, o abastecimento deve ser considerado terminado ao primeiro desarme do bico da mangueira. O velho método de calcular quanto combustível foi consumido de tanque cheio a tanque cheio, até à boca, agora deve ser de primeiro desarme a primeiro desarme.

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