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Cidades

ALL diz que Justiça garante condução de trens apenas por maquinistas

Aliny Mary Dias | 14/07/2014 10:29

Questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Mato Grosso do Sul em razão da implantação da monocondução de trens no Estado, a ALL (América Latina Logística) divulgou nota negando qualquer problema envolvendo a presença de apenas o maquinista nas cabines.

Uma reunião na tarde desta segunda-feira (14) reúne peritos da 1ª Vara do TRT (Tribunal Refional do Trabalho) de Bauru que irão de Campo Grande a Três Lagoas para apurar a situação com os trabalhadores. Conforme o presidente do sindicato, Evanildo Silva, há um pedido da empresa com objetivo de derrubar a liminar que garante a presença do maquinista e de um ajudante nos trens.

No entanto, a empresa nega que haja obrigação legal de haver duas pessoas na cabina da composição. “O sistema de Monocondução também é praticado por outras concessionárias de transporte ferroviário, não havendo registros que gere qualquer insegurança”, diz a nota.

Ainda conforme a ALL, outras decisões favoráveis à empresa já foram expedida por tribunais de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. “A aplicação de novas tecnologias em locomotivas, no desenvolvimento da frota e na reestruturação da via permanente permitem, junto com todos esses sistemas de segurança ferroviários utilizados de forma conjunta, a condução de locomotiva com apenas um maquinista”, afirma o texto.

Até abril do ano que vem, a concessionária pretende formar 150 maquinistas e 150 auxiliares.

Polêmica - Há pelo menos 7 anos, o sindicato e a empresa disputam na Justiça a polêmica implantação da monocondução de trens no Estado. De acordo com o presidente do sindicato, Evanildo Silva, os peritos vêm ao Estado depois de um novo pedido da empresa à Justiça com objetivo de derrubar a liminar que garante aos trabalhadores o direito de continuar com duas pessoas na conduções dos trens.

“Essa situação existe desde 2007 quando entramos com uma ação civil pública no MPE e depois ganhamos na Justiça contra a empresa. Nosso entendimento é contra a monocondunção porque ela traz prejuízo ao trabalhador por questões de saúde e segurança, tanto dos maquinistas quanto de terceiros”, explica Evanildo.

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