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Cidades

Apesar de ação na Colônia 90 presos continuam foragidos

Redação | 28/04/2008 17:10

Mesmo com as ações desencadeadas nos últimos dias na Colônia Penal de Campo Grande, pelo menos 90 presos que deveriam estar no semi-aberto não foram encontrados até agora. Ninguém sabe informar há quanto tempo eles estão foragidos e nem quantos são exatamente, mais uma mostra do descontrole em relação à unidade.

Com as transferências de presos da Colônia Penal Agrícola de Campo Grande para o presídio de Dois Irmãos do Buriti, a unidade penal ficou com 120 detentos, segundo divulgou hoje a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). Esses detentos são os que a administração tem certeza que trabalhavam, porque parte atua na obra de reforma do prédio, outra parte na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e uma terceira na prefeitura de Campo Grande. Nos últimos dois casos, como os empregadores buscam e levam os internos, não há evasão entre eles.

O número dos que ficaram equivale a apenas 26% dos 445 presos que estavam no local na sexta-feira, antes da transferências. Mesmo com esse total de detentos agora, o presídio ainda está com mais pessoas do que a capacidade original.

Instalada num prédio adaptado, onde antigamente funcionou um estábulo do Exército, a Colônia Penal deveria abrigar, pelo projeto original, apenas 80 detentos.

Com improvisações feitas, entre elas um galpão de trabalho que os presos transformaram em alojamento, ela comporta o total que tem hoje, após as transferências, segundo afirmou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação.

A Sejusp, mesmo consultada, demorou de sexta-feira até hoje para informar o números de presos na Colônia. De acordo com o presidente do Sindicato, a média de homens que oficialmente cumprem pena no local é próxima de 500, mas nunca todos são encontrados, porque uma parte sai irregularmente.

Essas saídas, algumas delas com a conivência dos diretores anteriores do presídio, foram motivo de uma investigação, que resultou na prisão de dois ex-diretores do presídio e de três agentes penitenciários.

Novas regras - O novo diretor, Francisco Icassati, reuniu os presos hoje, e, segundo informou ao Campo Grande News, explicou a eles que, daqui para frente, as coisas mudam. O presídio é foco de problemas para atual administração desde o início do ano passado. Já ganhou até apelido de

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