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Capital

Assassinato na Tamandaré é resultado de uma série de vingança entre irmãos

Edivaldo Bitencourt e Helton Verão | 06/08/2013 17:24
Breno confessou o assassinato e foi liberado pela Polícia (Foto: Marcos Ermínio
Breno confessou o assassinato e foi liberado pela Polícia (Foto: Marcos Ermínio

O autônomo e jogador de futebol de várzea Breno Félix da Cruz, 23 anos, assumiu, nesta terça-feira, ter matado a tiros Rogério dos Santos, o Jabá, 30 anos, na tarde de domingo na Avenida Tamandaré, na Vila Nasser, em Campo Grande. O assassinato é resultado de uma série de vinganças de assassinato e tentativas de homicídios entre os irmãos Santos e Cruz.

Ele contou que se vingou de um atentado sofrido em uma festa, em 20 de janeiro deste ano, praticado pelo irmão da vítima, conhecido pelo apelido de Jabá.

Cruz se apresentou na tarde de hoje acompanhado pela mãe, Lúcia Félix, e do advogado, José Roberto da Rosa, na 2ª Delegacia de Polícia, no Bairro Monte Castelo.

Ele alegou legítima defesa, já que Jabá o teria ameaçado durante a partida de futebol no campo localizado ao lado da avenida. Em depoimento à polícia, o jovem afirmou que a vítima chegou e lhe ameaçou, dizendo que só não lhe matava porque estava com o filho, um bebê no colo.

No relato feito à polícia, Breno contou que soltou o bebê, tirou o revólver e efetuou os disparos. Para justificar a tese de legítima defesa, ele contou que o homem insinuou estar armado e colocou a mão na cintura.

Tiro na boca – Breno contou que levou um tiro na boca durante uma festa na Vila Nasser em janeiro deste ano. Ele ficou vários dias no hospital e descobriu, após se recuperar, que o autor dos disparos foi um homem conhecido como Sassá, irmão de Rogério.

Sassá se vingou do assassinato do irmão, que teria sido executado por Carlos Cruz, irmão de Breno.
Com a sucessão de vingança entre as duas famílias, Breno também se preparou para o pior e comprou uma arma de fogo calibre 32 na região conhecida como Pedra, no Centro de Campo Grande.

Ele não possui porte de arma. Além de confessar o crime, Breno entregou o revólver para a Polícia.

Segundo o delegado Luciano de Medeiros Weber, ele será indiciado por homicídio doloso qualificado e poderá ser condenado a pena de 15 a 30 anos de prisão. No entanto, como não foi preso em flagrante, o jovem, que não tem antecedentes criminais, vai responder ao processo em liberdade.

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