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Capital

Abaixo-assinado virtual é criado para 'derrubar' decreto que limita Uber

Manifestação contra ato está marcada em evento no Facebook

Yarima Mecchi | 25/02/2017 16:17
Abaixo-assinado foi criado em site. (Foto: Reprodução)
Abaixo-assinado foi criado em site. (Foto: Reprodução)
Evento foi criado no Facebook. (Foto: Reprodução)
Evento foi criado no Facebook. (Foto: Reprodução)

Um abaixo-assinado virtual foi criado com o objetivo de pressionar o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), a anular o decreto que regulamenta e limita à quantidade de 490 motoristas de Uber na cidade. Estima-se que 1 mil condutores usem o aplicativo como fonte de renda. A meta para conseguir 100 assinaturas foi atigida em cerca de uma hora e dobrada para 200.

O decreto publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de ontem (24) tem pontos obrigatórios para os motoristas. Entre eles está o pagamentos de taxas e que os motoristas sejam donos dos carros.

Além do abaixo assinado, a limitação dos motoristas também gerou um evento no Facebook que marca uma manifestação para o dia 4 de março. Foram convidadas 1,1 mil pessoas e até a publicação deste material, 104 confirmaram presença e 200 demostraram interesse em ir.

A elaboração do decreto de Campo Grande foi resumo de leis, decretos, além de decisões judiciais sobre o assunto, disse o prefeito Marquinhos Trad (PSD), na manhã deste sábado (25). Ele afirma que os motoristas do Uber poderão ter benefícios semelhantes aos dos taxistas, como desconto para aquisição de veículos, entre outros. 


O decreto exige que as OTTs (Operadoras de Tecnologia de Transporte), como é denominada o Uber e serviços semelhantes, tenham escritório em Campo Grande. Elas deverão manter cadastro conjunto de profissionais à prefeitura e renovar a licença de funcionamento anualmente, assim como os motoristas. O limite será de 490 profissionais.


Serão 490 táxis e 490 ubers. A limitação imposta coincide com o número de alvarás de táxi emitidos em Campo Grande, visando dar igualdade a ambos. Porém, a exigência para que os motoristas Uber sejam donos dos próprios carros difere da realidade dos táxis, onde grande parte dos veículos são conduzidos por auxiliares que não são os detentores dos alvarás.

Clique aqui para ter acesso ao abaixo assinado. 

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