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Capital

Adiado júri de terceiro envolvido em morte de mulheres no Tijuca

Defesa alegou que testemunha imprescindível está doente e não pode ir ao plenário

Nadyenka Castro | 30/11/2012 07:44
Weber Barreto, na reconstituição do crime, em 2011. (Foto: João Garrigó)
Weber Barreto, na reconstituição do crime, em 2011. (Foto: João Garrigó)

A pedido da defesa, foi adiado o júri do terceiro envolvido na morte de Claudia de Araújo Mugnaini e Regina Bueno França Ramos. Weber de Souza Barreto iria a julgamento nesta sexta-feira, data em que o crime completa dois anos.

O advogado de Weber, Abadio Rezende, alegou à Justiça que uma testemunha imprescindível para a defesa, que iria depor em plenário, está doente e não pode participar. Diante disso, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, acatou o pedido.

Esta é a segunda vez que o júri de Weber é adiado. A primeira foi em setembro, quando foram julgados os irmãos Cristhian e Eder Rampagne Castedo, ambos condenados.

A defesa pediu o desmembramento do júri, pois o cliente dele poderia ser prejudicado. O juiz indeferiu o pedido, mas como o advogado saiu do plenário, o júri de Weber teve que ser adiado.

No despacho sobre o segundo adiamento, o magistrado salientou a perda das duas datas em que marcado o julgamento não aconteceu. “Sem dizer a estrutura montada para realizar o julgamento, trabalho, estudo do processo pelo MPE, escolta, almoço, intimação dos Jurados, etc., enquanto que se poderia realizar dois outros julgamentos de acusados que também estão presos e ansiosos em ver o deslinde final de seus processos”, conclui.

Crime - Conforme as investigações, Regina teria delatado Eder, pois ele estava foragido do regime semiaberto. Para vingar-se, Eder ordenou a morte de Regina e Claudia para Cristhian, que contou com a ajuda de Weber para cometer o crime.

A esteticista Lorraine Roryz Silva também ficou presa pelo crime, mas foi impronunciada e está em liberdade. O MPE (Ministério Público Estadual) contestou a impronuncia, mas o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a decisão.

Cristhian, apontado como executor, pegou 39 anos de prisão, quatro meses e 65 dias e multa de um trigésimo do salário mínimo vigente na época do crime.

Eder, tido como mandante, foi condenado a 38 anos de prisão. Ele estava preso quando teria mandado matar as duas mulheres.

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