Adolescentes são baleados e familiares apedrejam mercado
Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram baleados por um motociclista, no início da tarde de hoje (7), por volta de meio dia, na Rua Capitólio, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Segundo moradores, o dono de um supermercado na região seria o autor do crime, mas a polícia não confirma a versão. No entanto, parentes dos jovens apedrejaram o supermercado. A PM deve iniciar diligências para encontrar o possível suspeito.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o jovem de 17 anos foi atingido no abdômen. O menino tinha sintomas de hemorragia interna e seu estado de saúde é considerado grave. A outra vítima, de 16 anos, foi atingida no braço, mas passa bem. Os dois foram levados para Santa Casa.
Conforme testemunhas, o motociclista estava em uma moto azul. Populares afirmaram que os dois meninos são conhecidos por pequenos delitos na região. O mais velho tem passagem por furto, segundo a Polícia Militar.
A cuidadora de idosos, Juliana Fernandes, 22, que mora em frente ao local onde os jovens foram baleados, disse ter ouvido cinco disparos enquanto recolhia lixo na calçada da residência.
Segundo ela, o primeiro jovem a ser atingido, o de 17 anos, levou um tiro no abdômen e caiu. A outra vítima levou um tiro no braço, mas conseguiu correr e se esconder em uma rua lateral.
Depois dos disparos, o motociclista voltou e viu apenas um dos jovens. Ele procurou a outra vítima, mas acabou indo embora.
Testemunhas disseram que antes do crime os meninos teriam ido até um supermercado tentando comprar bala com R$ 0,50. O dono do comércio desconfiou que os jovens estivessem roubando. Ele pediu que eles abrissem a mochila, mas eles se recusaram e foram embora.
Foi então que um dos donos do estabelecimento resolveu ir atrás dos garotos. A PM não confirma a informação, já que é necessário investigações para confirmar os relatos.
Familiares foram até o mercado e iniciaram uma depredação. Vidros foram quebrados. A polícia precisou isolar o local. Os funcionários fecharam o comércio e não quiseram conversar nem com os militares, que aguardam o dono do local chegar para apurar as suspeitas.
