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Capital

Ao comentar caso do cão Scooby, prefeito anuncia pronto-socorro veterinário

Gabriel Neris e Marta Ferreira | 12/07/2012 12:04

No Facebook de Nelson Trad Filho chegou a ser anunciado que o animal, motivo de comoção entre os internautas, não seria sacrificado, mas assessoria de imprensa corrigiu informação.

Patas do animal ficaram feridas. (Foto: Minamar Júnior)
Patas do animal ficaram feridas. (Foto: Minamar Júnior)

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), anunciou na manhã desta quinta-feira (12) que foi determinada a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Veterinário no CCZ (Centro de Controle de Zoonose), depois da polêmica envolvendo o cão Scooby, ferido após ser arrastado por dois rapazes de motocicleta, para ser levado até o centro.

O cão foi recolhido pelo CCZ, está recebendo atendimento e aguarda o resultado de exames que irão constatar se o animal está mesmo com leishmaniose, já que apresenta os sintomas da doença. Scooby foi encontrado com as patas ensanguentadas e apresentando sinais de maus-tratos.

A situação dele, e a possibilidade de que seja sacrificado, por causa da doença, provocam comoção entre internautas. Mais de mil participaram de mobilização na internet pedindo que ele seja salvo.

Postagem do prefeito, já corrigida, informa que cão receberá tratamento enquanto aguarda resultado de exame e anuncia UPA veterinária. (Foto: Reprodução)
Postagem do prefeito, já corrigida, informa que cão receberá tratamento enquanto aguarda resultado de exame e anuncia UPA veterinária. (Foto: Reprodução)

Em resposta aos internautas, uma postagem no Facebook do prefeito e também na página de relacionamento mantida pela Prefeitura provocou confusão entre os internautas, ao afirmar que o animal não seria sacrificado.

Logo após entrar no ar, o texto foi retirado do perfil do prefeito, mas permaneceu em comentários de internautas. Nele, a informação é que o cão seria acolhido no CCZ, o tratamento seria providenciando e ele não “será sacrificado”. O mesmo texto anunciava a implantação da UPA veterinária no Centro de Controle de Zoonoses.

A assessoria de imprensa da Prefeitura corrigiu a informação, dizendo que faltou escrever que o cão receberá tratamento até que os exames que estão sendo realizados confirmem, ou não, o diagnóstico de leishmaniose.

Se o diagnóstico for confirmado, a eutanásia, nome técnico dado para o sacrifício de animais doentes, vai ser inevitável pois esse é o procedimento de praxe adotado pela prefeitura.

A diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Júlia Maksoud, não quis comentar o episódio.

Sobre o anúncio do pronto-socorro veterinário, afirmou que é um projeto que já vinha sendo pensado, para atender os “anseios da população” que tem animais de estimação. Campo Grande tem uma população canina de 130 mil animais e hoje as opções de tratamento, além das clínicas particulares, são os hospitais veterinários das universidades.

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