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Capital

Apesar das chuvas, erosão na avenida Ernesto Geisel permanece estável

Viviane Oliveira | 22/01/2012 12:57

A Prefeitura espera concluir em até 120 dias as obras de rede de drenagem que acompanha as margens do córrego

A parede de concreto foi reerguida. Apesar das frequentes chuvas, a erosão não avançou.(Foto: Pedro Peralta)
A parede de concreto foi reerguida. Apesar das frequentes chuvas, a erosão não avançou.(Foto: Pedro Peralta)
No último dia 13 O muro de contenção de enchente desmoronou nos dois sentidos da avenida.
No último dia 13 O muro de contenção de enchente desmoronou nos dois sentidos da avenida.

O muro de contenção de enchente que desmoronou no último dia 13 na margem do córrego Segredo no sentido bairro-centro a partir da Euler de Azevedo na região da Ernesto Geisel, foi reerguido na manhã de ontem (21).

Para levantar as paredes de concreto foram usados vários caminhões de pedras para aterrar o local do desmoronamento. Apesar das frequentes chuvas, a erosão não avançou.

A Prefeitura espera concluir em até 120 dias as obras de rede de drenagem que acompanha as margens do córrego. De acordo com a Prefeitura, será refeita a galeria de drenagem e reforçadas as paredes de concreto do canal, no trecho entre o antigo pontilhão da Rede Ferroviária Federal e a rua Eça de Queiroz.

Conforme o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio De Marco, estas paredes foram construídas há mais 20 anos, dimensionadas quando a cidade tinha menos de 500 mil habitantes.

O nível de impermeabilização do solo era bem menor (havia menos casas, menos ruas pavimentadas) e, principalmente, as cabeceiras do córrego estavam mais protegidas porque o processo de urbanização nestas regiões praticamente não tinha começado.

“O volume de água que desce aumentou bastante, agravado pelo processo de assoreamento que traz para o leito do córrego muitos sedimentos. A obra que será feita para controlar a erosão no Nova Lima, com a construção de cinco caixas de contenção, é uma medida que vai contribuir para reduzir o impacto das chuvas sobre o canal”, afirma De Marco.

De Marco deixa claro que a solução para o problema dependerá de ações permanentes por parte do poder público, especialmente o atendimento das obras previstas no plano diretor de drenagem, além do cumprimento da legislação urbanística que determina a manutenção de no mínimo 12% de permeabilidade do solo.

“Com a abertura da via que margeia o Segredo até a avenida Assaf Trad, perto do novo shopping, a tendência é acelerar o processo de ocupação dos bairros no entorno, que precisarão receber obras de drenagem e pavimentação, para não agravar ainda a situação atual”, reforçou.

Para o tráfego continuar, por conta das obras, foi feito um desvio na Ernesto Geisel no sentido centro-bairro a partir da Euler de Azevedo e no sentido contrário apenas uma faixa está interditada.

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