Dois homens são presos com 850 kg de maconha em Campo Grande

Carregamento havia acabado de chegar à cidade. Parte seria vendida aqui mesmo, e outra parte levada para Coxim e Cuiabá (MT)

A Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), com o apoio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), apreendeu nesta sexta-feira (14) 850 kg de maconha e prendeu duas pessoas em Campo Grande.

Conforme o delegado que coordenou a operação, Fábio Peró, uma denúncia apontou que nesta manhã chegaria à Capital um carregamento de drogas. Diante das informações obtidas, os policiais foram a um posto de combustíveis na saída para Sidrolândia, onde foi avistado um dos veículos indicados, um Chevrolet Spin. Eles seguiram o carro até o destino final.

No carro, havia duas pessoas, um deles José Durval de Souza Garcia, de 40 anos, que durante toda observação falava ao celular. Deste posto, Durval e o motorista foram pelo macro até a saída para São Paulo, e de lá para a avenida dos Cafezais. Na via, eles aguardaram a chegada de uma camionete F-250 dirigida por Marco Aurélio Marques de Matos, de 37 anos.

De lá, eles foram até uma residência na rua Francisco Espinosa, bairro Los Angeles, onde José Durval desceu do carro, que foi embora, e abriu o portão para a entrada da camionete. A partir daí, os policiais agiram e flagraram a carroceria da camionete carregada de maconha, e prenderam tanto Marco como José Durval, que confessou ser o dono da droga.

Nos depoimentos, foi verificado que Marco fazia o serviço para José Durval para quitar uma dívida. A F-250 está no nome de Durval, mas para despistar a polícia em caso de abordagem na estrada, foi emitido um recibo de compra em nome do Marco Aurélio, que mora em Coxim e foi de lá até Bela Vista com a camionete para buscar o entorpecente, e de lá trouxe para Campo Grande.

Do total de 850 kg, 300 quilos seriam comercializados na Capital, enquanto o restante iria para Cuiabá (MT) e Coxim, onde José Durval mantém uma chácara que servia como ponto de apoio na distribuição da droga. Ainda conforme os depoimentos, Marco tinha uma dívida com Durval, e aceitou o serviço para quitá-la.

Posteriormente, a equipe policial, que já havia identificado que José Durval mora no bairro Nova Lima, foi até a casa dele onde encontrou a esposa, que disse saber que Durval é traficante, mas não viu ele saindo com o Chevrolet Spin, que está no nome dela. Ela foi ouvida e liberada em seguida.

Segundo o delegado Fábio Peró, o condutor do Spin já foi identificado, mas ainda não foi localizado e por isso não teve o nome revelado. José Durval e Marco estão presos na Derf, sob acusação de tráfico de drogas e associação ao tráfico.

A camionete F-250 e o veículo Spin, que tem apenas 5 mil km rodados, foram aprendidos juntos com a droga e levados para a Derf. De lá, a droga foi levada para a Denar (Delegacia Especializa de Repressão ao Narcotráfico), onde foi pesada e está apreendida.