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Capital

Após dois anos, Prefeitura retoma obras para concluir Porto Seco

Aline dos Santos | 04/08/2014 11:38
O empreendimento fica localizado às margens do anel rodoviário de Campo Grande. (Foto: Arquivo)
O empreendimento fica localizado às margens do anel rodoviário de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Parada desde julho de 2012, a obra do Porto Seco, nome popular do terminal intermodal de cargas de Campo Grande, será retomada nesta semana. “Foi aprovada a reprogramação e essa semana reinicia a obra”, afirma o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz.

Na última sexta-feira, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) publicou no Diário Oficial da União a prorrogação do convênio. O prazo venceu em junho, mas foi estendido até 6 de dezembro de 2014.

Com a retomada, o Porto Seco deve ficar pronto em três meses. O custo para a conclusão é de R$ 3 milhões. Segundo Semy, o convênio totaliza R$ 22 milhões. Como já foram gastos R$ 17 milhões, ele não descarta a devolução de recursos.

A obra segue com a CGR Engenharia, que entrou em recuperação judicial em 2011, medida legal destinada a evitar a falência. Conforme o secretário, a empresa informou ter condições para concluir o empreendimento.

No comando da Seintrha desde janeiro de 2013, Semy afirma que o período de paralisia da obra foi para resolver pendências, pôr em dia pagamentos e reprogramar a aplicação de recursos.

O Porto Seco começou a ser construído em setembro de 2007. No ano seguinte, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou a suspensão dos trabalhos por problema de execução. Após dez meses parada, a obra foi retomada em outubro de 2009.

O empreendimento fica localizado às margens do anel rodoviário de Campo Grande, no trecho entre a BR-163, saída para São Paulo, e a BR-060, saída para Sidrolândia. A intenção é transformar a cidade em um entreposto, facilitando o escoamento dos produtos para os mercados externos, principalmente países como Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia e Venezuela.

Por 30 anos – Conforme o contrato 420, publicado em 26 dezembro de 2012, um consórcio poderá explorar o terminal intermodal por três décadas. A concorrência para a outorga onerosa foi vencida pelas JBENS Participações Ltda (empresa líder) e Cotia Armazéns Gerais .

O valor mensal é de R$ 61.122,22. Por 30 anos, o total chega a R$ 22 milhões. “Entregando a conclusão, já vão procurar parceiros com interesse em construir armazéns lá dentro”, afirma o secretário adjunto da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio), Natal Baglioni Meira Barros.

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