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Capital

Atos pró-Dilma devem ocorrer em ao menos 9 cidades de MS dia 1º de maio

Michel Faustino | 22/04/2016 16:45
Manifestante durante ato realizado em Campo Grande no dia 31 de março. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)
Manifestante durante ato realizado em Campo Grande no dia 31 de março. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)

Em pelo menos nove municípios de Mato Grosso do Sul devem ocorrer manifestações contra o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em 1º de maio, Dia do Trabalho. Em paralelo, as mobilizações devem ocorrer em todo o país e a expectativa é de que seja a maior realizada até agora, conforme a Frente Brasil Popular.

De acordo com Maria Rosana, uma das coordenadoras da FBP, em Mato Grosso do Sul os movimentos que compõem a frente estiveram reunidos na quarta-feira (20) para definir um calendário de ações, que devem ocorrer durante todo o mês de maio. Para o dia 1º, a intenção é conclamar a classe trabalhadora e executar atos em pelos menos nove municípios: Campo Grande, Dourados, Corumbá, Nova Andradina, Coxim, Itaquiraí, Sidrolândia, Três Lagoas e Ponta Porã.

“Estamos programando as manifestações nestas cidades onde a frente está consolidada, mas uma adesão espontânea. Tradicionalmente realizamos esse movimento no dia do trabalho, mas esse ano tem uma questão especial que é contra o golpe e a forma que está caminhando para ceifar, principalmente, os direitos dos trabalhadores”, disse.

Rosana lembra que atos ocorrem em Mato Grosso do Sul, desde agosto do ano passado, quando foi instituída a frente no Estado. Ela ressalta que, tais mobilizações reuniram um número significativo de pessoas, mas a expectativa é de que a do dia 1º de maio seja a maior, até então.

“Nós estamos mobilizando toda a classe trabalhadora e esperamos um número considerável de pessoas, especialmente no ato do dia do trabalhador, que é tradicional”, conta. Conforme Rosana, na Capital, ao menos 1 mil pessoas são esperadas. Os locais onde as manifestações devem ocorrer ainda estão sendo definidos pela organização.

O processo de impeachmente da presidente Dilma Roussef corre no Senado, que já definiu a comissão que vai participar da analise e dar o veredito. Mato Grosso do Sul compõe a comissão especial. Os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB, são dois dos cinco indicados pelo partido. Anteriormente, os parlamentares já haviam afirmado ser favoráveis ao afastamento.

 Nesta sexta-feira, a presidente fez uma menção à crise política do Brasil no fim de sua fala na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima na sede das Nações Unidas, em Nova York.

Ato realizado no dia 31 de março em Campo Grande reuniu cerca de 300 pessoas. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)
Ato realizado no dia 31 de março em Campo Grande reuniu cerca de 300 pessoas. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)
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