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Capital

Condenados por matar garota de programa pedem anulação de júri

Nadyenka Castro | 19/08/2011 17:12

Se o TJ acatar pedido de Leonardo Cardoso e Fernando Verone, novo julgamento será realizado

Leonardo, de camisa listrada, durante julgamento realizado em 6 de maio deste ano. (Foto: Simão Nogueira)
Leonardo, de camisa listrada, durante julgamento realizado em 6 de maio deste ano. (Foto: Simão Nogueira)

Condenados por matar a garota de programa Claudinéia Rodrigues, em setembro de 2009, em Campo Grande, Fernando Pereira Verone e Leonardo Leite Cardoso querem anulação do júri popular.

A defesa deles recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para anular o julgamento dos dois, os quais foram realizados no primeiro semestre deste ano.

Caso o pedido seja acatado, novo júri popular será feito. A decisão sobre a Apelação Criminal cabe à 2ª Turma Criminal.

Condenação - Fernando foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão em regime fechado e Leonardo a 20 anos e seis meses no mesmo regime. Apesar de a Justiça ter determinado cadeia para eles, ambos estão amparados por habeas corpus e por isso estão soltos.

A pena é resultado do entendimento do Conselho de Sentença. Os jurados entenderam que os dois são os responsáveis pela morte de Claudinéia, cujo corpo foi encontrado em um matagal nas proximidades do Aeroporto Internacional de Campo Grande, mesmo local onde ela foi morta a pedradas.

Hugo Pereira da Silva, que estava junto com Fernando, Leonardo e Claudinéia, foi absolvido. Ele viu as agressões, não fez nada para impedir nem avisou à Polícia.

O crime- Os três jovens - amigos à época -, estavam no carro do pai de Fernando e decidiram que iriam abordar uma garota de programa. Conversaram então com Claudinéia e uma amiga dela.

As duas entraram no veículo, mas, a amiga da vítima, percebeu a situação de perigo e pulo do veículo em movimento. Já Claudinéia seguiu com os jovens e foi morta a pedradas.

Os envolvidos foram presos cerca de um mês depois. Hugo foi o primeiro a sair da prisão e os demais foram soltos no fim do ano passado.

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