Consumidores deixam para comprar o presente da sogra na véspera do Dia das Mães
Maioria da população já comprou presente para as mães
A justificativa tradicional da falta de tempo fez com que o comércio do centro da Capital ficasse bem movimentado neste sábado. Às vésperas do Dia das Mães, umas das melhores datas de vendas, a maioria dos presentes comprados hoje, eram para as sogras.
A enfermeira Irlaine Borges, 32 anos, estava entre carteiras e bolsas para escolher o presente da sogra. O da mãe já foi comprado, uma pulseira de ouro. Questionada se o valor do presente da sogra seria o mesmo da mãe, Irlaine respondeu que depende do marido.
“Ele não quer gastar nem R$ 100 reais para você ter uma ideia”, brinca.
A comerciante Maria Clarice de Lima, 43 anos, também deixou o presente da sogra para o último dia. A escolha foi por cosméticos. “Da minha mãe eu já comprei, porque ela mora longe, então até chegar. E sempre a gente deixa para o último dia mesmo.
Para atender aos consumidores com hábito de deixar para comprar na última hora, abrir a loja amanhã por meio período é a saída para não deixar nenhuma mãe sem presente. A loja de perfumes e cosméticos pretende abrir as portas das 9h até às 13h deste domingo.
Segundo a gerente Keila Huppes, 36 anos, a loja vai aproveitar o embalo dos grandes estabelecimentos que mantém as portas abertas neste domingo. “Muita gente não teve tempo de comprar ainda e como hoje ficamos abertos até 18h, é uma opção a mais de compra. Estamos planejando facilitar para os clientes”, explica.
A maioria dos comerciantes não pretende abrir durante o dia das mães. Com exceção as lojas de departamentos. Para a gerente Mari Garcez, apesar das vendas da manhã estarem 10% abaixo da meta, ela acredita que até o final do dia o percentual seja superado.
Os presentes da mãe e da sogra do contador Emerson Firmino Silva, 34 anos, ficaram, segundo ele, para os últimos 45 minutos no segundo tempo. “Foi falta de tempo mesmo. E ainda estamos indecisos, não sei se vai ser perfume”, relata.
Mães “substitutas” merecem presente na data, o representante comercial Ricardo Dipe, 46 anos, vai presentear uma senhora que considera como mãe. “A minha mãe mesmo mora longe. Tem uma senhora que é como se fosse mãe para mim. Estou levando para ela”, acrescenta.
Os mais tradicionais também compareceram às lojas. O administrador Roberto Gomes, 40 anos e a filha Letícia Dotti, 13 anos, estavam seguindo à risca o presente pedido pela mãe, uma bolsa de couro preta. “Essa foi a recomendação dela, pedida diretamente”, conta Roberto. Pai e filha pretendem gastar até R$ 300 reais no presente. “Só não fala para a vendedora não”, finaliza brincando.
As lojas do centro funcionam em horário normal, até até às 18h.