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Capital

Defesa pede revogação da prisão do homem que matou professor de informática

Renan Nucci | 23/03/2015 11:25
Francimar, à direita, se apresentou ao lado do advogado na quinta-feira passada. (Foto: Marcelo Calazans)
Francimar, à direita, se apresentou ao lado do advogado na quinta-feira passada. (Foto: Marcelo Calazans)

O advogado de Francimar Câmara Cardoso, 30 anos, acusado de matar o professor de informática Bruno Soares Santos, 29, pediu na sexta-feira (20) a revogação do mandado de prisão de 30 dias solicitado pela Polícia Civil e aceito pelo juiz Aluísio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Segundo Marcos Ivan, o parecer legal deve ser emitido nesta segunda-feira (23) ou amanhã. “Se o posicionamento da Justiça for positivo (para nós), Francimar irá responder em liberdade, mas se por acaso for negativo, vamos recorrer e entrar com pedido de habeas corpus”, explicou o advogado.

Preso ao se apresentar quinta-feira passada (19), na 1ª Delegacia de Polícia da Capital, o técnico em automação bancária matou Bruno com um tiro no tórax, abaixo da axila esquerda, na manhã do última dia 16, em uma escola de cursos técnicos localizada na Rua Maracaju, Centro da cidade. Lá era o local de trabalho da vítima e da mulher do autor.

Ele foi até à escola alegando que queria fazer uma matrícula e pediu para conversar com Bruno. Quando o professor se aproximou, ele foi em direção ao carro, pegou uma arma de caça, voltou e atirou. De acordo com o delegado Miguel Said, Francimar agiu, muito possivelmente, após descobrir que a esposa teria sido abusada sexualmente pela vítima (motivação passional). “O inquérito continua. Ainda temos algumas testemunhas para ouvir, como parentes da vítima e do autor. Queremos unir informações que não deixem dúvidas sobre o que aconteceu”, explicou.

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