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Capital

Dez foram detidos desde que PM se instalou na Vila Nha-Nhá

Ana Paula Carvalho | 24/08/2011 17:47

O balanço foi divulgado hoje pela Corporação.

Operação contou com mais de 300 policiais. (Foto: João Garrigó)
Operação contou com mais de 300 policiais. (Foto: João Garrigó)
Base móvel da PM deve ficar na Vila Nha-Nhá por pelo menos 60 dias. (Foto: Simão Nogueira)
Base móvel da PM deve ficar na Vila Nha-Nhá por pelo menos 60 dias. (Foto: Simão Nogueira)

Desde o dia 17 deste mês, quando mais de 300 policiais participaram de uma operação na Vila Nha-Nhá, dez pessoas foram presas. Quatro por terem mandado de prisão em aberto, cinco por tráfico de drogas e um por roubo em via pública.

Dois adolescentes foram apreendidos, um por envolvimento com tráfico de drogas e outro por conduzir veículo automotor. Os policiais também apreenderam maconha, cocaína, crack, uma pistola 380, um revólver calibre 38 e dinheiro.

Durante esse período, foram confeccionados 62 autos de infração, 27 carros e oito motos foram levadas para o Detran e três conveniências foram notificadas por funcionar sem alvará. Ao todo, 3.231 pessoas foram abordadas para averiguação.

A operação chamada “Pacificação do Pró-Morar resultou na instalação de uma unidade móvel da PM na rua Sol Nascente. Eles devem ficar por pelo menos 60 dias no local. Esse período pode ser estendido.

Comunidade - Segundo os moradores da região, desde que a base móvel foi instalada, a região ficou calma. Antes, os moradores tinham medo de andar pelas ruas do bairro.

Armando Boaventura, 48 anos, tem uma bicicletaria há mais de 20 anos, quase em frente ao local onde a base foi instalada. Ele conta que mal conseguia dormir, por conta da barulheira que os arruaceiros faziam nas ruas. “Isso para mim foi tão bom. Hoje eu consigo dormir. Antes eles ficavam ali na esquina fazendo muita baderna”, relata.

Ele estuda a noite e antes tinha medo de voltar para casa. “Hoje eu não tenho mais medo de vir para casa após a aula”, Armando reforça.

Segundo os policiais que estavam de serviço na tarde desta quarta-feira (24), é comum moradores iram até a base elogiar o trabalho e agradecer. Muitos também procuram o local para fazer denúncias e passar informações importantes para o trabalho dos PMs.

“Tem uma costureira boa ali embaixo, mas eu tinha medo de ir até lá”, relata a dona de casa Kátia Hirala, de 33 anos. Ela é de Dourados e veio morar no bairro há aproximadamente um ano. Ela conta que se assustou quando chegou e que tem o costume de evitar sair de casa à noite.

Ainda de acordo com ela, com a polícia no local as coisas mudaram. Antes, muitas pessoas ficavam reunidas em uma esquina da rua Sol Nascente. Hoje isso não acontece mais.

Dirceu Rodrigues, 35 anos, morou por 28 anos na Vila Nha-Nhá. Hoje ele mora no bairro Guanandi II, mas sempre volta ao bairro de origem para visitar a mãe. Ele comemora a chagada da polícia na região. “Hoje a gente tem paz. Antes nós não tínhamos isso”, diz.

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