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Capital

Emoção e revolta no velório de mulher morta a facadas no Coophavila II

Nicholas Vasconcelos e Luciana Brazil | 09/06/2012 12:30
Vítima morava há uma semana na Capital. (Foto: Luciana Brazil)
Vítima morava há uma semana na Capital. (Foto: Luciana Brazil)

Emoção e revolta marcaram o velório da professora Juliana Corraleiro da Silva, de 42 anos, morta a facadas no bairro Coophavila II na madrugada de sexta-feira (8). Familiares e amigos se disseram chocados com a violência do caso e desconhecem quem possa ter cometido o crime.

“Ela só vivia para a ajudar a gente, vinha pra cá para nos ajudar e cuidar da nossa mãezinha”, desabafa a irmã da vítima, Eliane da Silva. Juliana morava em Bandeirantes, mas ficava em Campo Grande de domingo a sexta-feira para cuidar dos sobrinhos e mãe, mãe de 67 anos.

Juliana havia decidido mudar para a Capital há uma semana para ficar mais próxima da família e com isso evitar as constantes viagens, tanto que só metade da mudança estava na casa do Coophavila II. A vítima pernoitava todos os dias com a mãe, que bastante emocionada acompanhou o velório sentada ao lado do caixão.

Rosimeire de Paula, amiga da família, acredita que o ladrão tenha matado Juliana para não ser reconhecido já que ela não apresentava sinais de violência sexual.

A professora foi encontrada por vizinhos e parentes, deitada em um colchão no quarto da casa, apenas com roupas íntimas e coberta até a cintura. De acordo com a Polícia, a vítima tinha oito perfurações pelo corpo, a maioria na garganta.

O caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, e investigado pela Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Segundo a Polícia,foram roubados dois aparelhos de DVD, um televisor e um telefone celular.

Juliana será sepultada na tarde deste sábado (9) no cemitério Memorial Park.

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