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Capital

Erosão avança e prefeitura reconstrói margem de rio em avenida

Lidiane Kober | 31/10/2013 15:09
Máquinas pesadas trabalham na instalação de gaiolas forradas com pedra para segurar a erosão (Fotos: Marcos Ermínio)
Máquinas pesadas trabalham na instalação de gaiolas forradas com pedra para segurar a erosão (Fotos: Marcos Ermínio)

Com o avanço da erosão no Rio Anhandui e a iminência de acidentes na Avenida Ernesto Geisel, a Prefeitura de Campo Grande decidiu reconstruir a margem do rio com a instalação de gaiolas de arame, forradas de pedra para segurar eventual desabamento. A ação emergencial, orçada em R$ 1 milhão, ocorre diante do adiamento da obra de revitalização e recuperação da avenida, no valor de R$ 47,4 milhões.

Segundo o titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, a reconstrução da margem ocorre em quatro pontos considerados mais críticos. É o caso dos trechos nas redondezas do Shopping Norte Sul, da Rua Ouro Verde e nas proximidades do ginásio Guanandizão e a laticínio.

A obra começou na segunda semana de outubro e a previsão, conforme Semy, e concluí-la em 15 dias “se o tempo colaborar”. Questionado sobre o valor da ação, ele atribuiu os gastos ao “serviço pesado”. “Duas máquinas pesadas estão trabalhando lá e vamos forrar as gaiolas de arames com pedras, usando o apoio do próprio solo”, detalhou. No comando dos trabalhos, está a construtora Pavitec.

Obras definitivas - Prevista para começar este ano, a obra de recuperação e revitalização da avenida, no valor de R$ 47,4 milhões, ficou para abril de 2014. Isso porque, as três empresas, que participaram da licitação e ficaram nos três primeiros lugares, desistiram do contrato com a prefeitura.

Inicialmente, a previsão era gastar R$ 40,8 milhões, mas, segundo Semy, foi necessário alterar a concepção do projeto. “Trocamos a parede de concreto pelo gabião, que além de mais barato, possibilita o apoio no próprio solo”, explicou. Indagado, então, sobre o encarecimento de 16% da obra, o secretário disse que os preços anteriores eram referentes a 2011.

A expectativa, ainda de acordo com ele, é obter da Caixa Econômica Federal a aprovação do projeto executivo até 15 de novembro. “Aí abriremos a licitação para iniciar as obras até abril do próximo ano”, calculou.

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