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Capital

Família segue sem informações e sumiço de pintor ainda é mistério

Renan Nucci | 14/07/2014 09:35
Pintor desapareceu em frente a casa onde vivia com a mãe e o filho de seis anos. (Foto: Alessandro Martins)
Pintor desapareceu em frente a casa onde vivia com a mãe e o filho de seis anos. (Foto: Alessandro Martins)
Lauri está desaparecido desde 1° de julho. (Foto: Alessandro Martins)
Lauri está desaparecido desde 1° de julho. (Foto: Alessandro Martins)

Prestes a completar 15 dias, o sumiço do pintor Lauri Borges, 42 anos, mais conhecido como “Alemão”, ainda é mistério. Ele desapareceu no dia 1° de julho, em frente a casa onde vivia com a mãe e o filho de seis anos, no Jardim Colúmbia, região do Nova Lima.

Segundo a irmã, Simone de Oliveira Borges, de 32 anos, o caso foi registrado junto ao 2° Distrito Policial de Campo Grande, mas até o momento as autoridades não entraram em contato com familiares.

Informações extra-oficiais apontam que, no momento, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homicídios) cuida do caso. Por enquanto, a família mobiliza, por conta própria, buscas pela Capital. Várias hipóteses já foram levantadas até o momento.

A mais recente é de que Lauri possuía rixa com um homem identificado apenas como Zezão, morador no Nova Lima. “Lauri morou sozinho por uns tempos, e neste período teve a casa furtada por esse tal de Zezão que levou botijão de gás, roupas e outras coisas. Por isso, eles trocavam ameaças quando se encontravam”, comentou.

O pintor era usuário de drogas, todavia, a família descarta a possibilidade de que seu sumiço esteja relacionado com o tráfico. “Até onde a gente sabe, segundo amigos, Lauri fumava apenas cigarro de maconha e sempre pagava em dia. Nunca houve informações de que ele estivesse com algum problema por causa disso”, apontou.

Sumiço - Na noite de 1° de julho, Alemão estava em casa, quando saiu para atender algumas pessoas ao portão. De acordo com a mãe, Ana Joaquina Borges, de 64 anos, ele conversou por alguns minutos e voltou para a casa. Ao entrar, ouviu um barulho vindo do portão e saiu. Desde então não foi mais visto. “Vizinhos disseram que quatro pessoas o obrigaram a entrar em um carro e depois ele sumiu”, relata a mãe.

Buscas – Enquanto não recebe notícias por parte da polícia, a família faz suas investigações. Amigos, colegas de trabalho e outras pessoas que tiveram contato com o pintor nos últimos dias foram visitadas. A irmã Simone diz que até os lugares conhecidos como “inferninhos”, já foram checados. A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a Polícia Civil, mas não obteve resposta.

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