Garoto de 9 anos é atingido na cabeça e desmaia durante "briga de colegas"

Um menino de 9 anos, foi atingido na cabeça por uma pedra, sofreu convulsão e foi levado para a Santa Casa de Campo Grande, após se envolver em uma briga com outras quatro crianças, praticamente da mesma idade, por volta das 11 horas, deste sábado (5), na Rua Deolinda Pereira de Souza, no Bairro Universitário.

De acordo com relatos da mãe da vítima, Jaqueline Winck, 30, o garoto saiu para brincar na casa de um vizinho. Como não havia ninguém nesse local, o menino partiu então para a casa de um colega, de 11 anos.

De acordo com esse colega, três meninos pararam na frente da vítima e começaram a atirar pedras nele. O menino disse que pediu para que o trio parasse com as agressões. Porém, ele mesmo questionou a vítima se foi ele que teria quebrado a perna de seu primo, durante uma partida de futebol. O trio perguntou ao menino de 11 anos se poderiam bater no garoto. Em seguida, o menino de 9 anos levou um golpe conhecido como gravata do menino de 11 anos, e durante a confusão, um dos três meninos acertou a cabeça do menino.

O irmão do menino de 11 anos, Kelvin Douglas de Souza foi acionado por conta da confusão e do ferimento do menino. Em seguia o Corpo de Bombeiros foi acionado.

Cristiane Lopes Souza Santana, mãe do menino de 11 anos, acusado de ser um dos agressores do colega, estava muito nervosa e exigia que o filho contasse a verdade sobre a confusão para ela. “Posso imaginar a o que a mãe do menino agredido está sentindo, por isso estou nervosa”, desabafou a mulher.

Um dos três garotos que atingiu o outro com a pedra, disse que eles tinham ido brincar no pula pula e na piscina de bolinha, na casa de uma vizinha, chamada Mirian. Disse que a vítima foi quem começou a atacar pedra neles e acusou o colega de 11 anos de ter dado a gravata no menino. Ele confessa ter dado “apenas um empurrão” na vítima.

A Policia Militar foi acionada, ouviu as mães e encaminhou todos para a delegacia. O menino atacado foi encaminhado para a Santa Casa, já orientado e consciente.

Um dos vizinhos diz que as crianças brincam, porém estranha que os envolvidos, de 9 e 11 anos, tenham brigado, pois sempre foram amigos.