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Capital

Garoto é ferido dentro de escola e pai acusa direção de negligência

Luana Rodrigues | 17/11/2015 10:25
Ferimento foi no braço esquerdo do garoto. (Foto: Direto das Ruas)
Ferimento foi no braço esquerdo do garoto. (Foto: Direto das Ruas)

Um adolescente de 13 anos teve o braço cortado por um colega que o atingiu com um golpe de estilete artesanal na tarde desta segunda-feira(16), na escola municipal Brigida Ferraz Foss, Vila Jacy, em Campo Grande. A denúncia do ocorrido foi feita pelo pai do garoto, o porteiro Adilson Burgos Augusto de 32 anos, que considerou a escola negligente por não ter socorrido o menino. Já a direção escola diz que conversou com os adolescentes e como o ferimento foi superficial, não viu necessidade de o levarem para um hospital.

Segundo Adilson, o garoto chegou em casa na tarde de ontem com o arranhão no braço e contou que o ferimento teria sido causado por um colega durante uma brincadeira dentro da sala de aula. "Pelo que meu filho disse a diretora não fez nada, poderia ter o levado pelo menos no posto", disse o pai.

O Campo Grande News entrou em contato com a direção da escola que afirmou que a situação ocorreu no final da aula. Segundo a direção, "os dois meninos foram até chamados para conversar e como o ferimento era superficial, não foi necessário levá-lo até o hospital".

Ainda segundo a direção, a mãe do menino ferido foi avisada sobre a "brincadeira" no final da aula e a mãe do garoto que estava com o objeto cortante foi convocada a comparecer na escola na tarde de hoje, já que o adolescente deve ser suspenso. "Somos muito cuidadosos com isso aqui, se tivesse sangrado ou sido algo realmente grave eu mesma teria o levado ao posto, como já fiz várias vezes", disse a diretora, que preferiu não se identificar.

O pai do adolescente ferido disse que ainda não procurou a direção da escola, mas vai até lá na tarde de hoje para cobrar providências, já que essa não é a primeira vez que o filho é machucado por colegas na sala de aula. "Hoje foi com um estilete, mas daqui a pouco podem levar uma faca ou até uma arma, quero providências", disse o pai.

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