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Capital

Índice de infestação do mosquito da dengue é baixo, diz Saúde

Viviane Oliveira | 18/09/2012 19:00
Agente de saúde fazendo trabalho de orientação no bairro Lageado. (Foto: arquivo/Marlon Ganassin)
Agente de saúde fazendo trabalho de orientação no bairro Lageado. (Foto: arquivo/Marlon Ganassin)

A média do último Lira (Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti), feito na primeira semana de setembro pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), foi de 02,2%, em Campo Grande.

Segundo o coordenador municipal de controle de vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Alcides Ferreira, este índice é considerado baixo e corresponde ao período de estiagem, típico desta época do ano.

“Ainda estamos num clima seco, de umidade baixa, sem condições adequadas de proliferação do mosquito da dengue. Mesmo assim, é importante o controle dos depósitos de água pela população, que deve lavar e manter tampados os tambores e caixas d’ água e procurar desentupir as calhas, entre outras medidas de prevenção da doença”, alerta Alcides.

Em alguns pontos da cidade, como a Vila Palmira - região do Santo Amaro – o Lira foi de zero por cento. O próximo levantamento do índice de infestação do Aedes aegypti nos bairros da Capital será realizado na primeira semana de novembro.

Conforme Alcides, os agentes de saúde estão fazendo o trabalho de orientação de prevenção da dengue junto aos moradores da cidade. Ação importante para evitar problemas maiores no período das chuvas, quando são facilitadas as condições de multiplicação do Aedes aegypti.

Números em MS – Último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde aponta que este ano foram 4.522 casos notificados em Campo Grande. Em todo o estado, já foram registradas 10.490 notificações.

Os casos de dengue tipo quatro representam 27,8% das confirmações da doença registradas no primeiro quadrimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, aponta pesquisa do Ministério da Saúde.

O quadro de isolamento viral do levantamento, de contabiliza 366 casos do Estado enviados neste ano, 79 foram positivos, o que representa 21%.

Especialistas não consideram o vírus tipo 4 mais agressivo que os outros. A diferença está na imunidade. Como o vírus ainda não circulou pelo Estado, a população não tem resistência para a doença. Quanto aos sintomas, o tipo 4 não é mais agressivo do que os já existentes.

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