Laudo reforça que universitário pode ter causado lesões que o levaram à morte
Traumatismo craniano. É o que aponta o laudo necroscópico como causa da morte do estudante de Educação Física Antônio Tardivo Delben, de 27 anos, que foi a óbito na madrugada do dia 26 de fevereiro, em Campo Grande. A informação reforça a tese da Polícia Civil de que ele mesmo teria causados as lesões.
Uma pessoa que estava com ele no carro é procurada pela Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), responsável pela investigação. Essa pessoa é conhecida pelo apelido de ‘Paulistinha’.
O universitário foi encontrado ferido na Vila Progresso na noite do dia 25 de fevereiro e foi levado para o posto de saúde do Universitária. De lá, foi transferido para a Santa Casa, onde morreu na madrugada.
Antônio era usuário de drogas e recentemente havia saído de uma clínica de recuperação e tinha tido discussões com a família.
Na noite do dia 25, Antônio saiu de casa com destino à faculdade. Testemunhas disseram à Polícia Civil que por volta das 21 horas o viram junto com um rapaz no carro dele, na Vila Progresso.
Segundo relatos das testemunhas, o universitário saiu do veículo aparentando estar sob efeito de entorpecente. Ele dançava, se debatia, balançava a cabeça e em um determinado momento, começou bate-la em um muro, até que caiu na calçada.
As pessoas que viram as cenas falaram ainda à Polícia Civil que o rapaz que estava no carro com Antônio o seguiu por alguns metros e depois, quando ele caiu, saiu com o veículo.
A causa da morte apontada no laudo necroscópico – traumatismo craniano - reforça a tese de que o próprio universitário teria causado as lesões na cabeça. No entanto, a Polícia Civil não descarta a hipótese de que alguém o teria matado.