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Capital

Moradores reclamam de estragos em obras no Córrego Cabaça

Fabiano Arruda | 25/01/2011 08:50

Trechos danificados fazem parte de obra recém-inaugurada pela Prefeitura

Morador mostra passagem improvisada para "cortar" caminho. (João Garrigó)
Morador mostra passagem improvisada para "cortar" caminho. (João Garrigó)

O desmoronamento de trechos do Complexo Cabaça preocupa moradores da região, sobretudo, porque a parte danificada, por conta das chuvas, integra a obra que foi inaugurada pelo presidente Lula no fim de agosto do ano passado. Após cinco meses, a estrutura apresenta rachaduras e pode voltar a ceder, teme a comunidade.

O vendedor Adércio da Silva, 47 anos, mora na Rua Planalto, no bairro Vila Carlota, próximo ao trecho danificado. Ele acredita que as três manilhas utilizadas no local são insuficientes para conter o volume de chuvas e já espera a enxurrada. A prefeitura diz que a obra ainda não está finalizada e terá reparos.

“Na próxima chuva isso vai desmoronar de novo, pois a água que passa por aqui vem de todos os bairros da região. Com isso, o volume de água vai parar nas nossas casas”, explica.

O matagal, que está alto no local, também é motivo de reclamação. “Esse trecho à noite é bem perigoso”, relata.

Outro ponto é que os moradores da Vila Carlota utilizam ainda passagem improvisada para diminuir o percurso até chegar ao Jardim Paulista e vice-versa, atravessando a Via Morena. Caso não seja efetivada a passagem, a rota alternativa para chegar ao outro lado é a Spipe Calarge ou a Salgado Filho, ruas bem mais distantes para os moradores.

Adércio comenta que a passagem improvisada, aberta durante a obra, ajuda os alunos que frequentam as escolas Sealp, ABC e Múcio Teixeira Júnior. E com o início das aulas, seria fundamental que o trecho fosse melhorado.

A reivindicação dos moradores é a construção de uma passarela que interligue os dois lados da via.

O secretário de Obras da Prefeitura de Campo Grande, João Antônio de Marco, diz que os córregos de toda a cidade registram danos por conta das chuvas e que os reparos geralmente ficam inviáveis por conta da chuva. “No córrego Cabaça a obra não terminou ainda”, pontuou.

Segundo ele, a construtora responsável pelo empreendimento fará os reparos, sem risco de novas enxurradas para a comunidade.

Lixo é risco de inundações na região. (João Garrigó)
Lixo é risco de inundações na região. (João Garrigó)
Estrutura tem rachaduras em trecho do complexo. (Foto: João Garrigó)
Estrutura tem rachaduras em trecho do complexo. (Foto: João Garrigó)
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