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Capital

Morte de acadêmica faz crescer em larga escala procura por brigadisitas em MS

Graziela Rezende | 27/03/2014 11:29

A morte da acadêmica Alana Cristina dos Santos, 18 anos, durante a aula de arquitetura na Anhanguera/Uniderp, em Campo Grande, aumentou em larga escala a procura de faculdades, shoppings, profissionais e até usinas do Estado para a formação do bombeiro profissional civil ou o bombeiro particular, como são conhecidos. E com a mesma demanda está à contratação, cujo salário é de R$ 1,4 mil e carga horária de 12/36 horas.

“Não tenho dúvidas de que a acadêmica teria uma chance muito maior de sobreviver se estes profissionais, em um primeiro momento, a deixassem com o corpo oxigenado para o atendimento posterior do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e do Corpo de Bombeiros”, afirma o sargento Júlio Ramires.

Segundo Ramires, que ministra aulas de táticas de combate a incêndio, além de falar sobre equipamentos, o aluno sai com a devida formação para atendimento pré-hospitalar, combate ao fogo, resgate a pessoa confinada, entre outras técnicas. “A presença de profissionais qualificados em locais de concentração é algo já discutido há muito tempo e inclusive temos projetos de lei para serem votados na Câmara, na assembléia e também a nível nacional.

Sobre o campo de trabalho, ele garante que é amplo. “Com a privatização da BR-163, foram abertas 80 vagas. Ficarão 16 profissionais em cada um dos cinco postos de trabalho distribuídos ao longo da avenida. É um trabalho semelhante ao que já existe em São Paulo, por exemplo, como os anjos do asfalto. Além disso, já houve o anúncio da privatização de mais nove vias e isso significa mais vagas para este pessoal”, avalia ao Campo Grande News o sargento.

Coordenador no centro de treinamento e capacitação Fenix, Sérgio Lopes da Costa, diz que as aulas tiveram início na Capital em abril do ano passado e que já formaram 120 profissionais. “As universidades estão se mobilizando para ter estes brigadistas, bem como profissionais liberais, da área de segurança do trabalho e até mesmo de usinas do interior do Estado”, explica o coordenador.

Especialização – Da área de segurança à brigadista no shopping Bosque dos Ipês, Eliane Silva, 35 anos, diz que a mudança foi “a melhor coisa que fez”. “É excelente atuar nessa área e por isso busquei a minha formação. Aqui temos uma excelente estrutura, com enfermaria e ambulância 24h, então estamos sempre atuando com a prevenção”, comenta a aluna.

Quem quiser mais informações sobre os cursos pode ligar nos telefones (67) 3211-1867, (67) 8468-4176, (67) 98388223, (67) 9237-7471 e (67) 8158-3468.

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