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Capital

Mulher assaltada agradece equipe que a socorreu e ajudou prender ladrão

Alan Diógenes | 13/10/2015 20:52
Professora foi ao quartel agradecer os bombeiros através de carta. (Foto: Divulgação)
Professora foi ao quartel agradecer os bombeiros através de carta. (Foto: Divulgação)

Uma professora de Letras da Capital encontrou uma forma de demonstrar gratidão à equipe do Corpo de Bombeiros que a socorreu e conseguir deter um ladrão durante um assalto. A mulher foi agredida, teve objetos roubados, mas conseguiu recuperá-los com a ajuda dos militares.

Tudo aconteceu há algumas semanas, quando um ladrão armado com uma faca invadiu a residência de Juliana Nogueira Aguena, 37 anos, em frente ao Shopping Norte Sul Plaza. Além de entrar em luta corporal com ela, o criminoso fugiu levando notebooks, joias e celulares.

Um motociclista que passava pelo local viu a situação e percorreu alguns metros quando abordou uma viatura dos Corpo de Bombeiros. A equipe do quartel Costa e Silva foi de encontro com o bandido que à ameaçou com a faca.

Desta forma, os bombeiros entraram na viatura e perseguiram o ladrão que adentrou na Vila Nhá-Nhá, entrou no Rio Anhanduí e retornou à Avenida Ernesto Geisel. A Polícia Militar, que já havia sido acionada, conseguiu prender o ladrão, que estava cercado pelos bombeiros.

“Conseguimos recuperar todos os objetos e ainda encaminhar a vítima que tinha sido agredida, com vários edemas e escoriações ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Tiradentes”, contou o sargento Vlademir Ceolin Haine, 35.

Como forma de agradecimento à equipe, na última sexta-feira (9), Juliana levou uma carta ao quartel. “É muito difícil alguém reconhecer nosso trabalho, então não é comum um fato como esse. Naquele dia o caso era de polícia, mas pensando na vítima resolvemos ajudar. O agradecimento é uma motivação a mais, não só para mim como para toda a tropa”, comentou o sargento Vlademir.

Juliana conta que a primeira coisa que passou pela sua cabeça no momento só assalto era de que o ladrão houvesse feito algo com os pais idosos. “Eu imaginava que meus pais estava em casa. Quando vi o ladrão com as mãos cheia de sangue, imaginei que o pior houvesse acontecido”, mencionou.

A professora chegou a entrar em luta corporal com o bandido, quando ele pediu a chave do seu veículo Ford Ká. “Eu tive aulas de auto defesa e fiz Kung Fu. Meu professor sempre me ensinou a me defender”, destacou.

Juliana revelou o porque foi atrás da equipe de bombeiros para agradecer. “Na maioria das vezes as pessoas criticam os bombeiros e nunca pensam em agradecer. Fui homenageá-los por que eles fizerem o bem sem olhar para quem, afinal também”, finalizou.

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