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Capital

Polícia já ouviu quatro testemunhas da queda do avião que provocou duas mortes

Evelyn Souza | 23/07/2013 17:48
Polícia investiga se avião caiu devido ao mau tempo. (Foto: Polícia Civil)
Polícia investiga se avião caiu devido ao mau tempo. (Foto: Polícia Civil)

A Polícia já ouviu quatro testemunhas da queda do avião que provocou a morte de dois produtores rurais, em Porto Murtinho.

O acidente aconteceu na manha da última sexta-feira (19), na Fazenda Mestiça, que fica na região da Serra de Bodoquena. Guilherme Coimbra Prata, 50 anos e Geraldo Ribeiro, de 53, morreram na hora.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, três funcionários da fazenda e um amigo de Guilherme Coimbra prestaram depoimento.

“O amigo falou a respeito da experiência de Guilherme como piloto, disse que ele era muito experiente e cuidadoso. Já os funcionários falaram sobre o momento da queda”, explica o delegado.

Segundo os funcionários, a aeronave se aproximou para pousar, fez um retorno, acionou o trem de pouso e caiu. Durante a queda, houve explosão e eles ainda tentaram controlar as chamas. 

"Eles relataram também que o tempo estava fechado e com uma neblina baixa", acrescentou o delegado.

Hoje pela manhã, familiares dos produtores foram até a delegacia de Bonito e fizeram o reconhecimento dos pertences pessoais das vítimas. Eles ainda não foram ouvidos pela Polícia. 

O resultado do laudos dos corpos e do local do acidente devem ficar prontos em 30 dias e vão apontar as possíveis causas da queda do avião e da morte dos produtores rurais. Isso porque segundo a Polícia, ainda não é possível dizer se a aeronave caiu devido ao mau tempo e se as vítimas morreram durante a queda, por inalação de fumaça ou carbonizadas. 

No último sábado (20), uma equipe da Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas), acompanhou a perícia da Polícia Civil feita no local e realizou a perícia do avião Bonanza A36, prefixo PRKEK. 

Nesta terça-feira (23), a Central de Comunicação Social da Aeronáutica informou que a investigação é para estudos de prevenção de acidentes e que não tem um prazo estipulado para ser concluída. O resultado do material pode levar em média um ano e meio e depois de finalizado é disponibilizado na internet. 

Os corpos de Guilherme Coimbra Prata, 50 anos, que pilotava a aeronave e de Geraldo Ribeiro, de 53 anos foram sepultados no último sábado, em Presidente Prudente-SP. 

 

 

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