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Capital

Polícia realiza “Operação Bataclan” na Capital contra prostituição infantil

Antonio Marques | 22/06/2015 17:50

Com o objetivo de combater a prostituição de adolescentes nas “casas de tolerância” da Capital, a Polícia Civil, sob a coordenação da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), desencadeou a “Operação Bataclan”, na noite da última sexta-feira, 19, e madrugada de sábado, 20. Apenas uma adolescente foi encontrada, uma motocicleta apreendida e duas pessoas presas por porte de entorpecente.

Conforme o delegado titular da Deops, Maercio Alves Barbosa, a operação envolveu a participação direta de quatro delegados, 34 policias civis e10 viaturas na operação, que recebeu o nome em alusão ao bordel do romance Gabriela, cravo e canela, Jorge Amado, de nome Bataclan.

Era no Bataclan que os coronéis do cacau iam em busca de diversão quando vinham das fazendas para acertar negócios e vender cacau. Porém, durante a operação nenhum coronel foi encontrado incentivando a prostituição. Apenas uma adolescente de 16 anos foi encontrada dormindo no piso superior do Bar Boate Terra do Nunca, no Bairro Aero Rancho.

Segundo Maércio Barbosa, o dono do local alegou que a menina era funcionária da família, babá de suas crianças. Porém, o proprietário do estabelecimento foi conduzido a Depac Piratininga e a adolescente foi entregue ao Conselho Tutelar e o fato será investigado pela DEPCA ( Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Caso seja comprovado o envolvimento da adolescente em atos de prostituição na boate, o dono pode ser indiciado por crime de favorecimento à prostituição de menor e o local será interditado.

Também participou da operação os delegados e policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos), DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), Polinter, DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente). Ao todo foram visitados 24 estabelecimentos comerciais classificados como bares, boates, casas de massagem, saunas e similares.

Conforme o delegado da Deops, além da verificação das normas de proteção à criança e ao adolescente, também foram analisados o funcionamento quanto ao Alvará Policial de Funcionamento e Controle, bem como coibir praticas lesivas aos bons costumes, ordem pública, liberdade sexual e infrações penais em geral.

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