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Capital

Polícia suspeita que menina foi morta pelo padrasto em "acesso de fúria"

Edivaldo Bitencourt | 02/10/2014 15:25
Casa onde ocorreu o crime no José Abrão (Foto: Marcos Ermínio)
Casa onde ocorreu o crime no José Abrão (Foto: Marcos Ermínio)

Fernando Floriano Duarte, 33 anos, pode ter matado a enteada, de dois anos de idade, durante um “acesso de fúria”. Esta pode ser uma das conclusões do inquérito da Polícia Civil, que investiga a morte da menina, ocorrida na tarde do dia 18 de setembro deste ano no Conjunto José Abrão, na Capital.

O crime chocou pela brutalidade. De acordo com a delegada Regina Márcia da Mota Rodrigues da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), o auxiliar de produção em uma distribuidora de refrigerantes não tinha antecedente de agressões.

Testemunhas e familiares da criança, que foi sepultada em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande, contaram que Fernando não tinha o hábito de agredir as crianças, filhos da esposa.

No entanto, no dia do crime, ele pode ter tido um “acesso furioso”, segundo a delegada. Isso explicaria a atitude de Fernando. Conforme o relato do irmão da menina, de 7 anos, o padrasto pegou a menina e a jogou no chão por várias vezes. Após as agressões, ele colocou a menina desmaiada na cama e saiu de casa.

Conforme a polícia, Fernando foi a um bar beber e depois raspou a cabeça. A menina foi socorrida pela mãe, que chegou em casa do trabalho e a levou para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida.

Após ser preso, Fernando deu entrevista e afirmou estar arrependido do ocorrido. Segundo a delegada, o laudo inicial também descartou o estupro. No entanto, ela aguarda o laudo definitivo para descartar o abuso sexual.

Inicialmente, ele foi indiciado por homicídio qualificado e pode ser condenado até a 30 anos de prisão. Fernando continua preso e o caso tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

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