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Capital

Prefeitura e lojistas criam comissão para reavaliar revitalização do centro

Aliny Mary Dias | 31/07/2014 15:07
Encontro deve se estender durante a tarde (Foto: Aliny Mary Dias)
Encontro deve se estender durante a tarde (Foto: Aliny Mary Dias)

O projeto que pretende revitalizar o centro de Campo Grande e ainda depende de liberação de recursos para sair do papel é tema de um reunião realizada na tarde desta quinta-feira (31) na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Um grupo de trabalho foi criado e conta com representantes de vários órgãos e dos comerciantes para rediscutir todo o projeto criado em março de 2009.

No encontro de hoje, participam o titular da Semadur, João Alberto Borges, o diretor-presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Marcos Cristaldo e representantes da Associação Comercial de Campo Grande, do Conselho do Comércio Central, do Conselho de Segurança do Centro e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) do Estado.

Antes do início do encontro, o secretário João Alberto afirmou que a criação da comissão foi definida na última reunião sobre o projeto e agora o grupo de trabalho vai novamente dar início à discussões sobre o Reviva Centro.

Conforme a associação comercial, um dos motivos da criação do grupo foi um documento enviado pela associação em conjunto com o Conselho do Comércio Central a Semadur pedindo alterações na legislação do projeto. Uma das alterações que os comerciantes exigem é a autorização para colocação de anúncios de promoções nas vitrines ou aberturas dos prédios de qualquer formato, adesivo, papel ou faixa.

“Vemos a dificuldade dos empresários sobreviverem no centro desde que esse processo começou, mas muitos ainda lutam para se manter, querem que o Reviva aconteça, mas é muito importante que o poder público dê contrapartidas”, explica o presidente do conselho, André Eduardo Moretto.

Do projeto inicial, o único item que saiu do papel foi a alteração e padronização das fachadas dos comércios do centro. O prazo para os lojistas se adequarem terminou em setembro de 2012 e aqueles que não alteraram as fachadas estão passíveis a multa.

Para sair de vez do papel, o Reviva Centro tem projeto executivo em andamento a fim de conquistar financiamento de R$ 128,8 milhões (US$ 56 milhões) junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

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