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Capital

Prefeitura paga R$ 10 milhões e empresa retoma coleta de lixo hoje

Lidiane Kober | 20/09/2013 14:27
Sacos de lixo ficaram amontoados nas ruas e avenidas da Capital (Foto: Cleber GelliO)
Sacos de lixo ficaram amontoados nas ruas e avenidas da Capital (Foto: Cleber GelliO)

A Prefeitura de Campo Grande pagou metade da dívida com a CG Solurb e a coleta de lixo será retomada ainda nesta sexta-feira (20). Segundo o superintendente da empresa, Élcio Terra, foram depositados cerca de R$ 10 milhões referentes aos meses de maio e junho.

Após a paralisação do serviço determinado às 15h de quinta-feira (19), o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, procurou, na manhã de hoje, o empresário e anunciou o depósito do pagamento na noite anterior.

“A prefeitura também se comprometeu a regularizar o restante da dívida nos próximos dias”, informou o superintende da Solubr. Ainda resta quitar os meses de julho e agosto, totalizando débito de pouco mais de R$ 10 milhões.

Apesar da paralisação de ontem, o cronograma será mantido e a expectativa da empresa é normalizar o serviço na próxima frequência. “Como em alguns bairros a coleta não é diária, os caminhões seguirão os cronograma normal”, disse Élcio.

Por dia, 39 veículos circulam pela cidade para recolher em torno de 750 toneladas de lixo nas ruas de Campo Grande. São 350 trabalhadores, que atuam diariamente em dois turnos.

Atrasos constantes - Segundo o advogado da CG Solurb, Ary Raghiant Neto, nos nove meses da gestão do prefeito Alcides Bernal (PP), a empresa sempre recebeu atrasado. “Para colocar o caminhão na rua tem que pagar a parcela do veículo, o salário do motorista, o combustível”, frisou. Parte da frota de 39 caminhões é financiada.

Para manter o serviço até agora e o pagamento dos servidores, os proprietário tiveram que recorrer a capital próprio e empréstimos bancários. “Estamos falando de R$ 20 milhões. Não é retaliação contra a prefeitura”, comentou o advogado.

Antes de paralisar a coleta, a Solurb informou à Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) que o serviço seria suspenso. Conforme Raghiant, a Lei de Licitações e o contrato preveem suspensão de serviço em caso de mais de 90 dias de atraso no pagamento.

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