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Capital

Professores não abrem mão de 13% de aumento e aceitam parcelamento até 2016

Ricardo Campos Jr. | 13/06/2015 13:34

A ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Professores) sinaliza que a categoria pode aceitar os 8,5% de aumento oferecidos pela prefeitura desde que sejam parcelados os 4,51% que faltam para o reajuste nacional do piso. Segundo o presidente da entidade, Geraldo Gonçalves Alves, aguarda-se uma nova proposta do Executivo, que deve ser apresentada terça-feira (16).

Ele explica que houve uma pequena reunião entre a diretoria do sindicato, o secretário municipal de Administração e interino de Educação Wilson do Prado e o vereador Edil Albuquerque (PMDB) durante o protesto dos profissionais em frente à sede administrativa da cidade.

Os educadores não abrem mão dos 13,01%, nem que tenham que tenham reajustes mensais até o ano que vem para consegui-lo. “Nós estamos flexibilizando, pode ser que avance além de 2015, mas que não abandone o reajuste nacional. Por enquanto, a categoria segue mobilizada”, afirma Geraldo.

Incógnita – Prado havia dito ontem que a Prefeitura não tem como pagar os 13,01% do reajuste exigido pela categoria e que não existe mais proposta para ser analisada, considerando que os 8,5% do Executivo apresentado na segunda-feira (8) foi rejeitado pelos educadores.

Conforme o secretário, para cumprir o pagamento do índice reivindicado pelos professores seria necessário cortes no orçamento de pelo menos R$ 10 milhões para a readequação das contas à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), considerando que só o impacto na folha seria de R$ 6,8 milhões.

Ele reiterou que os professores estão cobrando o reajuste do piso nacional de 13,01%, que ele considera justo, mas que no momento o impacto na folha de pagamento da Prefeitura avança o limite prudencial de 51,3% da RCL (Receita Corrente Líquida) conforme determina a LRF. “Se desrespeitarmos a legislação, o prefeito corre o risco de perder o mandato e nós vamos responder judicialmente por isso”, comentou.

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