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Cidades

Fiscal usava internet e abusava de meninas de 10 anos

Redação | 03/03/2010 17:08

O fiscal de rendas do Estado, Daniel Batista Paniago de Miranda, foi preso acusado de praticar sexo com várias crianças do sexo feminino. As suas vítimas tinham 10 anos de idade, segundo no promotor da Infância e Juventude, Sérgio Fernando Harfouche, que recebeu a primeira denúncia em 19 de outubro do ano passado.

Após ser alvo de uma investigação feita pelos policiais e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o fiscal de rendas foi preso na manhã desta quarta-feira. A Justiça decretou a sua prisão temporária, por cinco dias, pelo crime de pedofilia.

Com bom padrão de vida, o funcionário público estadual morava sozinho em casa de classe média alta. Para atrair as vítimas, ele contava com piscina e um salão de jogos, como mesa de sinuca na casa, de acordo com o MPE (Ministério Público Estadual).

"As meninas tinham corpo de criança, sem formação (de mulher)", contou Harfouche, que acompanha o caso. Ele preferiu não informar o número de vítimas para não prejudicar o andamento das investigações, já que o MPE terá cinco dias para oferecer a denúncia à Justiça.

Rede - Miranda pode fazer parte de uma rede nacional de pedofilia, de exploração sexual de crianças e adolescentes. Um dos mecanismos para atrair as vítimas era a internet, onde mantinha sites de relacionamento. "Um dos veículos usados para atrair as vítimas era internet", contou o promotor, alertando os pais a ficarem atentos aos relacionamentos feitos pelas crianças na rede mundial de computadores.

O fiscal de rendas era discreto e não promovia bagunça na residência. Foi até elogiado pelos vizinhos pelo comportamento pacato. Ele buscava crianças para praticar sexo em bairros mais afastados da casa, mostraram as investigações.

Com o mandado de apreensão, o Gaeco apreendeu vários materiais na residência do fiscal de rendas, como CDs com fotografias, o computador, roupas usadas pelas meninas, livros e outros documentos que poderão aumentar as provas contra o funcionário público.

Ele não se manifestou sobre o caso durante a prisão. Prometeu só falar na presença do advogado, que reside em Cuiabá (MT), onde também moram seus familiares.

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