Greve na Caixa emperra projetos e obras da prefeitura
A greve dos engenheiros, advogados e arquitetos da Caixa Econômica Federal emperrou, pelo menos, cinco obras e projetos da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Até empreendimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão paralisados, segundo o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).
Ao participar da abertura do 2º Salão de Turismo, hoje à tarde no Centro de Convenções Albano Franco, o prefeito atribuiu à greve o atraso na retomada das obras anti enchente do Rio Anhanduí, iniciadas em setembro de 2007.
As obras no rio deverão consumir cerca de R$ 9 milhões, dos R$ 24 milhões investidos pela prefeitura em obras de drenagem e contra os alagamentos na Capital.
As empresas foram licitadas e iniciaram os trabalhos, que foram suspensos para readequação dos projetos. A Secretaria Municipal de Infra-estrutura, Transporte e Habitação adaptou o projeto. Só falta o aval final da Caixa para a retomada da obra.
Com a paralisação, o prefeito informou que não tem prazo para o reinicio dos trabalhos. Mas a greve dos engenheiros e arquitetos, iniciada no dia 28 de abril deste ano, também emperrou outras quatro obras, incluídas às do PAC.
O secretário de Governo, Rodrigo Aquino, já conversou com o superintendente regional da Caixa, Paulo Antunes Siqueira, para pedir agilidade na liberação dos projetos. No mês de abril, a prefeitura firmou convênios para o desenvolvimento de 18 projetos por meio de parceria com o banco federal.