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Cidades

Hospital da Mulher é referência e MS se prepara para enfrentar vírus Ebola

Aline dos Santos | 19/08/2014 16:18

Com a definição das cidades de referência, Mato Grosso do Sul fará a compra de EPIs (equipamento de proteção individual) para se preparar na eventual chegada do vírus Ebola. Em Campo Grande, a unidade de atendimento será o Hospital da Mulher, na Moreninha 3.

“O Estado vai fazer a compra imediata dos equipamentos, que serão enviados aos nove municípios. São proteção para o pé, avental, máscara, óculos, luva”, afirma a diretora-geral de Vigilância de Saúde da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Bernadete Lewandowski.

Ontem, foi divulgado o protocolo de vigilância e definido o fluxo de encaminhamento em casos suspeitos. A diretora lembra que a secretaria segue as normas técnica, de acordo com o Ministério da Saúde. “O Estado tem que se preparar”, salienta.

De acordo com ela, não há como prever se o vírus chega ou não. “Vamos pedir a Deus que não aconteça, rezar. É um desastre, muito grave. A taxa de letalidade é de 90%”, afirma.

A reunião também teve participação da Marinha e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com orientações específica para fronteira com Bolívia e Paraguai.

“Temos uma zona portuária, voo internacional da Bolívia. Qual o procedimento na chegada do navio? O que fazer se um passageiro passar mal no voo? Definimos o fluxo de atendimento”, explica a diretora.

No caso do voo, o passageiro que apresentar sintomas será levado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao hospital de referência. As unidades ficam em Campo Grande, Bela Vista, Bonito, Corumbá, Dourados, Mundo Novo, Ponta Porã, Porto Murtinho e Três Lagoas

O paciente com suspeita de infecção receberá atendimento médico e, quem teve contato com a pessoa, será monitorado por 21 dias, período de incubação do vírus. A vigilância epidemiológica também investigará os locais por onde o paciente passou para identificar o Local Provável de Infecção.

Maternidade – Em Campo Grande, a referência será o Hospital da Mulher/Vó Honória Martins Pereira. Em 2009, o local foi reservado para receber pacientes com gripe A, quando a doença chegou ao Estado. A maternidade tem 12 leitos e, por enquanto, não terá alteração na estrutura física.

Conforme o Ministério da Saúde, ainda não foram identificados casos de Ebola no Brasil. A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou que a epidemia de Ebola, que atinge quatro países da África Ocidental, já matou 1.145 pessoas. Os dados são até o dia 15 de agosto.

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