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Interior

Acusado de matar vereador, ex-prefeito é inocentado por falta de provas

Nyelder Rodrigues | 25/02/2016 23:30

Acusado de ser o mandante da morte do presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antônio Costa Carneiro, em 2010, o ex-prefeito da cidade, Manoel Nunes da Silva, foi inocentado em julgamento realizado quarta-feira (24) pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, na 2ª Vara do Tribunal do Juri.

Conforme a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Irineu Maciel executou Carlos Antônio e fugiu de moto, conduzida por Aparecido de Souza Fernandes. Ambos foram presos em flagrante e confessaram o crime sob encomenda, sendo Valdemir Vansan intermediador do acordo e fornecedor da arma.

Ainda segundo a denúncia, o valor acordado para matar Carlos Antônio era de R$ 20 mil, sendo que R$ 3 mil já tinha sido recebido. A motivação seriam desavenças políticas entre a vítima e o ex-prefeito. O crime aconteceu no dia 26 de outubro de 2010, em frente ao Hotel Vale Verde, bairro Amambaí.

"Inexistem elementos de ser o mandante da autoria capazes a ensejar a pronúncia do acusado", afirma o juiz na decisão, levando em consideração as provas e relatos de testemunhas ouvidas durante todo o processo. "No meu entendimento, apesar de haver os referidos indícios, estes não são e nem devem ser considerados como suficientes", completa.

Apesar de inocentar o acusado, Aluizio Pereira ressalta que em momento posterior, Manoel pode ser condenado pelo crime, bastando haver provas para isso, colhidas em nova investigação. O prazo máximo para condenação dele expira em 2030.

Irineu e Valdemir foram condenados a 18 e 17 anos de reclusão, respectivamente. Porém, ao recorrerem ao Tribunal de Justiça, tiveram a pena reduzida, para 16 e 15 anos. À decisão relacionada ao acusado Manoel Nunes também cabe recurso no TJ-MS.

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