ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Interior

Dourados tem 22 casos confirmados de gripe e 14 pacientes estão internados

Número de casos confirmados dobrou em uma semana, mas Dourados continua sem morte causada pelo vírus H1N1 neste ano

Helio de Freitas, de Dourados | 08/06/2016 15:17

O número de casos confirmados de gripe transmitida pelo vírus H1N1 dobrou em uma semana no município de Dourados, a 233 km de Campo Grande. De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, a doença já foi confirmada em 22 dos 43 moradores que apresentaram os sintomas em 2016.

Outros 12 exames apresentaram resultado negativo e nove ainda aguardam o laudo. Apesar de o número de casos confirmados ter passado de 11 para 22 em uma semana, nenhuma morte em decorrência da gripe foi confirmada em Dourados neste ano.

Pelo menos seis pacientes de cidades da região, atendidos no Hospital da Vida e no HU (Hospital Universitário), morreram de gripe em maio. Uma douradense de 37 anos, que morreu no dia 19, chegou a ser considerada a primeira morte com suspeita da doença, mas o exame descartou o vírus H1N1 como causa do óbito.

Pacientes internados – Nesta quarta-feira (8), há 14 pacientes internados no HU com notificação de síndrome respiratória aguda grave. Cinco têm quadro confirmado de H1N1, em dois pacientes o exame deu negativo e seis aguardam o resultado.

Nas últimas semanas, 45 casos de síndrome respiratória foram notificados no HU. A notificação é feita quando o paciente chega ao HU com quadro de dificuldade respiratória, tosse e outras debilidades sugerindo alguma doença causada por vírus que ataque o sistema respiratório.
Desses casos, 13 apresentaram resultado negativo para Influenza, 17 apresentaram quadro positivo para H1N1 e 13 ainda aguardam o resultado de exames para confirmação ou não da doença.

Dois pacientes não tiveram material coletado porque, segundo o HU, o protocolo do Ministério da Saúde orienta que o exame só é considerado confiável se o material for coletado até no máximo o sétimo dia após início dos sintomas. Esses dois pacientes chegaram ao HU após esse período.

Nos siga no Google Notícias