ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Interior

Operação apreende duas toneladas de produtos de origem animal

Marta Ferreira | 23/09/2014 09:51
Produtos apreendidos em operação contra a venda clandestina de produtos de origem animal. (Foto: Divulgação/Decon)
Produtos apreendidos em operação contra a venda clandestina de produtos de origem animal. (Foto: Divulgação/Decon)

Ação conjunta da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), da Vigilância Sanitária Estadual e do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) resultou na apreensão de duas toneladas de produtos de origem animal impróprios para o consumo, segundo foi divulgado hoje. A fiscalização foi feita no período de 15 a 20 de setembro, em quatro municípios: Ivinhema, Caarapó, Juti e Itaporã.

Segundo a Decon divulgou, a ação foi para combater a concorrência desleal, os crimes contra as relações de consumo e o trânsito e comércio de produtos de origem animal clandestinos.Foram apreendidos carnes bovinas, suínas, lingüiça caseira, frangos, laticínios e mel.

Mau exemplo– Em Ivinhema, a 282 quilômetros de Campo Grande, uma granja que funcionava sem qualquer autorização foi interditada pelos fiscais agropecuários e sanitários, tendo em vista que não possuía autorização para funcionar. Conforme a polícia, as condições de higiene no local eram precárias.

Na avaliação da delegacia, o quadro encontrado, de transporte, manipulação e armazenamento de gêneros alimentícios sem o cumprimento das normas sanitárias vigentes, é usual em algumas regiões do Estado.

“Tais fatos configuram não só o desrespeito às normas de saúde pública e com as pessoas que poderão consumir tais produtos, como também à concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que se preocupam com o produto que será fornecido aos seus clientes”, informa a nota.

A Delegacia alerta que o consumo de produtos de origem animal oriundos de abates clandestinos representa sério risco de doenças, como cisticercose, brucelose dentre outras, além de transtornos para a saúde, como diarréia, vômitos e, em casos mais graves, pode levar até a morte.

Os responsáveis pelas empresas responderão a procedimento administrativo junto à Iagro que, posteriormente, remeterá toda documentação pertinente às Delegacias de Polícia dos municípios fiscalizados. Se indiciados, os responsáveis responderão a inquérito policial, por crime contra as relações de consumo. A pena vai de 2 a 5 anos de prisão.

Nos siga no Google Notícias