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Interior

Pedágio em ponte é para atender interesse de MS, diz André Puccinelli

Caroline Maldonado e Leonardo Rocha | 02/12/2014 12:02

O governador André Puccinelli (PMDB) disse nessa manhã que pretende seguir com o projeto de instalação da praça de pedágio na ponte rodoferroviária na BR-436 sobre o Rio Paraná, entre as cidades de Aparecida do Taboado, a 481 quilômetros de Campo Grande, e Rubinéia, no interior de São Paulo.

A disputa para selecionar empresa que irá explorar o pedágio na ponte pelos próximos 25 anos foi aberta pelo governo do Estado no dia 20 de outubro. Em seguida, o presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste Paulista), Liberato Caldeira, abriu ações contra a iniciativa de Puccinelli no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul e na Justiça Federal de Três Lagoas.

Segundo o governador, o objetivo do projeto é “atender os interesses de Mato Grosso do Sul e não os bussines de São Paulo”, afirmou Puccinelli. O deputado federal por São Paulo Edinho Araújo (PMDB) também quer parar a concorrência em andamento.

Puccinelli explicou que a concessionária que vencer a licitação terá que fazer nove quilômetros de duplicação do perímetro urbano de Aparecida do Taboado até a ponte. “É por isso [obra de duplicação] que os paulistas estão reclamando, mas o que devo dizer é que dessa vez poderemos ganhar de São Paulo”, disse o governador.

Pedágio – A Seop (Secretaria de Estado de Obras Públicas) não forneceu ainda informações sobre a concorrência, mas conforme apurado pelo Campo Grande News, o grupo FB Participações S.A. propôs o menor valor para o pedágio entre os concorrentes.

O preço máximo estabelecido no edital é R$ 5,20 e o grupo FB Participações S.A. fez proposta de R$ 4,50.

Ponte - A estimativa é que a ponte tenha custado entre R$ 550 milhões a R$ 800 milhões. Ela foi inaugurada em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Antes de sua conservação e administração ser transferida para o Mato Grosso do Sul, a ponte era gerenciada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes).No entanto, a manutenção era precária e entre 2005 e 2006, o Exército foi acionado para executar obras emergenciais.

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