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Interior

Pescador é preso suspeito de abusar por sete anos de enteada de 15 anos

Liana Feitosa | 01/09/2015 08:58
Suspeito responderá pelos crimes de estupro, ameaça e posse irregular de arma de fogo. (Foto: Divulgação / PM)
Suspeito responderá pelos crimes de estupro, ameaça e posse irregular de arma de fogo. (Foto: Divulgação / PM)

Morador da cidade de Mundo Novo, a 476 quilômetros de Campo Grande, foi preso nesta segunda-feira (31) por uma equipe do 3º Pelotão da PM (Polícia Militar) depois de estuprar a enteada de 15 anos. O homem, um pescador profissional de 62 anos, a acariciava há sete anos e a estuprou pela primeira vez quando ela tinha 12 anos.

De acordo com a PM, o homem convive há 13 anos com a mãe da vítima. Ele constantemente acariciava os seios e o órgão genital da adolescente e tirou a virgindade dela logo que a vítima completou 12 anos de idade.

Além dela, outras quatro irmãs da adolescente, uma de 24 anos, outra de 21, outra de 18 e a sua irmã gêmea, também foram vítimas do padrasto, mas a jovem de 15 anos foi a única que sofreu conjunção carnal com o acusado.

Descoberta - Na tarde do último domingo (30), a irmã gêmea da vítima disse que iria embora de casa porque não suportava mais a vida de escravidão e maus tratos que o padrasto impunha.

Foi neste momento que a adolescente desabafou e disse, chorando, que a situação dela era ainda pior, já que era vítima constante de abusos sexuais, ameaças e era obrigava a manter relações com o ele por temer pela segurança da família.

A polícia foi acionada e avisada que, costumeiramente, o estuprador conduzia a vítima para local afastado com o pretexto de ensinar a garota a dirigir. O acusado aproveitava a situação para estupra-la.

Diante disso, os militares passaram a monitorar a situação e o prenderam em logo após a consumação do ato. Ele foi levado à delegacia e, a vítima, encaminhada ao Conselho Tutelar. No conselho, acompanhada da irmã de 24 anos, relatou o fato aos policiais e aos conselheiros tutelares.

O suspeito responderá pelos crimes de estupro, ameaça e, também, por posse irregular de arma de fogo, pois em sua casa foram encontradas uma espingarda de calibre 32, três munições intactas do mesmo calibre e 16 munições para revólver calibre 38, de origem estrangeira. Todo o material foi entregue na delegacia.

Ameaças - A vítima alegou à polícia que era fortemente ameaçada pelo padrasto. Ela não o denunciou porque ele dizia que, caso fosse delatado, mataria a vítima, sua mãe e suas irmãs. Ele também não permitia que ela tivesse contatos com garotos da idade dela e ainda dizia que, caso a garota tivesse um namorado, ele mataria ambos.

O estuprador não usava preservativos durante as relações e a vítima não usava métodos anticoncepcionais porque o “sonho” do agressor era ter um filho com ela.

Primeiro abuso - A adolescente disse à polícia que, após a separação de seus pais, ela morou durante algum tempo com a mãe e, em seguida, com o pai. No entanto, mais tarde a mãe dela se casou novamente e, por isso, foi buscada na casa do pai pela mãe e o padrasto. O acusado iniciou os abusos poucos dias depois da mudança.

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