ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Moradores do Parque do Sol fazem ato contra violência

Redação | 24/01/2008 17:20

Baleado no dia 29 de dezembro, o jovem Anderson da Silva Faria, de 20 anos, morreu na última segunda-feira às 14 horas e 15 minutos na Santa Casa de Campo Grande. No dia do crime, ele havia procurado o tio da namorada para perguntar os motivos que o faziam discordar do relacionamento. A discussão só terminou com Anderson no chão, atingido por um tiro na coluna.

A família da vítima não tem dúvidas, diz que foi racismo. "O tio da menina tinha dito que não queria que ela namorasse com um negro", conta a mãe Cleonice Rocha da Silva. Evangélico, desde os dez anos conhecido no bairro Parque do Sol, a violência contra Anderson revoltou os moradores da região. Na sexta-feira (25) vizinhos e amigos da família do jovem planejam expor a indignação publicamente, em uma manifestação organizada pela mãe do rapaz, marcada para às 16 horas. "A gente sempre sabia de crimes nessa região, mas agora foi com o meu filho, tenho de reagir", admite Cleonice.

As lideranças comunitárias do bairro Parque do Sol e da Região do Anhanduizinho, planejam começar o protesto em frente a padaria onde ocorreu o assassinato, propriedade do tio da namorada de Anderson. Foram convidados moradores, lideranças religiosas, conselhos de direitos e comerciantes. A iniciativa surgiu com a morte do rapaz, mas servirá para uma manifestação contra a onda de violência na região.

Direitos humanos - A mãe de Anderson procurou a polícia, mas também pediu providências ao Centro de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã I para a punição do responsável. "Os crimes de racismo são dolorosos para as famílias e para toda a sociedade", respondeu ao apelo o presidente do CDDH, Paulo

Nos siga no Google Notícias