Mortalidade materna é tema de evento; são 54 casos em MS
A redução dos índices de mortalidade materna em Mato Grosso do Sul será tema de seminários no dia 26 de agosto, em Campo Grande. Especialistas estarão reunidos no Centro de Exposições Albano Franco, para discutir o assunto.
No Estado, dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) mostram que 37 mulheres morreram em 2008 devido a complicações durante a gestação e 17 em 2009.
A meta do governo é que a mortalidade materna e neonatal, de crianças com até 28 dias de vida, caia 5% ao ano até atingir índices aceitáveis pela OMS (Organização Mundial da Saúde). No País a mortalidade de crianças no primeiro ano de vida é de 27,8 para cada 1.000 e no caso das mães os óbitos são de 2,6 para cada 1.000.
Paulo Saburo Ito, médico ginecologista e coordenador da comissão de parto humanizado e aleitamento materno do HRMS (Hospital Regional de MS), afirma que um problema latente é que muitas mulheres não realizam exames indispensáveis durante a gestação.
O médico afirma que a hipertensão arterial ainda é o maior causador de morte nos partos, seguida pelos quadros de hemorragias, infecções e as complicações por aborto.
Os seminários serão realizados pela SOGOMAT-SUL (Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do MS) em parceria com a prefeitura de Campo Grande e o governo estadual. Os eventos integram a XXIV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul, que vai até o dia 29.
