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Cidades

Novos presos cariocas devem ficar um ano na Capital

Redação | 23/11/2009 09:54

Os sete presos cariocas que foram transferidos ontem para o Presídio Federal de Campo Grande devem ficar na Capital por pelo menos um ano, prazo que pode ser prorrogado pelo mesmo período. A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.

No entanto, a assessoria não informa se está mantido o compromisso feito com o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), que pede a remoção de outros dez detentos cariocas que vieram para a Capital em 24 de outubro.

Segundo a assessoria, transferências são operações sigilosas e, portanto, só podem ser divulgadas ao fim do procedimento.

Desde ontem, estão na penitenciária federal de Campo Grande: Abelha, Marcelo Xará, Coronel, Baby, Odir da Vila do João, Dinho Porquinho e Chapolim.

A Polícia aponta que Chapolim é ligado ao bando do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que já está há mais de dois anos na Capital.

Os 17 presos podem ter ligação com a invasão do Morro dos Macacos, que deu origem à sequência de ataques que provocaram a morte de 33 pessoas em cinco dias no mês de outubro.

A vinda dos cariocas para Campo Grande provocou a mobilização de entidades e o prefeito foi ao Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário) para pedir que os presos fossem para outras unidades prisionais.

Na reunião, ficou definido que em 60 dias os detentos poderiam ser redistribuídos.

O prazo, segundo o Depen, era necessário para que os quatro presídios federais estivessem em condição de receber homens.

Atualmente, apenas as unidades de Campo Grande e Catanduvas (PR) estão em pleno funcionamento.

As penitenciárias de Mossoró (RN) e Porto Velho (RO) podem começar a receber os presos ainda este ano.

Desde os presos cariocas foram transferidos para Campo Grande, outros 11 foram enviados a Catanduvas.

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