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Cidades

Pai e filho que teriam encomendado morte já estão em MS

Redação | 29/05/2010 06:38

Chegaram a Campo Grande por volta da 1h de hoje o empresário de Mato Grosso Francisco Serafim de Barros e o filho dele, Fabiano Barros Leão, 33 anos. Os dois são apontados como autores de um plano para matar Fábio Barros, 40 anos, que é filho do empresário e irmão de Fabiano. O motivo seria a disputa por um prêmio de R$ 29 milhões da Mega-Sena.

Os dois devem ser ouvidos ainda nesta manhã por dois delegados do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), que investiga o caso em Mato Grosso do Sul.

O empresário, que é superintendente da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso entrou ontem com pedido de relaxamento de prisão. A solicitação de liberdade provisória foi feita à comarca de Bandeirantes, de onde partiu a ordem de prisão para pai e filho. O pedido também foi feito para Fabiano Barros.

Serafim e o filho foram presos ontem - um em Cuiabá e o outro em Jaciara - acusados de encomendar o assassinato de Fábio.

O plano, segundo a investigação policial, foi descoberto após uma barreira da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em que dois homens foram presos com armas em Bandeirantes e contaram que foram contratados para matar Fábio, que tem casa em Campo Grande, onde mora sua noiva.

Segundo as apurações, ele e o pai brigam por bens e uma área de 1,9 mil hectares, a Fazenda Oriente II, em Juscimeira (MT), avaliada em R$ 11 milhões, referentes a parte de prêmio de loteria após aposta feita por Fábio, mas depositado na conta do pai.

Jornais do Mato Grosso informam que Fabiano foi preso na fazenda, com uma pistola 380, além de duas espingardas calibres 12 e 36 e um revólver calibre 22, todas municiadas, além de mais de 100 munições guardadas em caixas.

Os quatro pistoleiros aos quais foi encomendado o crime chegaram ontem à sede do Garras em Campo Grande. Eles foram presos em Goiás, mas a Polícia não dá detalhes sobre o assunto.

Francisco Serafim foi afastado hoje da superintendência da Fiemt, depois que teve o mandado de prisão temporária cumprido.

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