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Cidades

Pistas "falsas" já deslocaram equipes da PMA oito vezes

Redação | 05/11/2010 13:57

Pistas "falsas" sobre o paradeiro da onça-pintada que fugiu do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) há uma semana já fizeram equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) se deslocarem em busca do animal pelo menos oito vezes.

O assessor de imprensa da PMA, capital Adnilson Queiroz, conta que apenas ontem foram três informações sobre a localização do animal que não procediam. Por volta das 23h policiais foram procurar a onça próxima à Governadoria, depois de receber a ligação de uma pessoa informando tê-la visto no local.

Na área, foi encontrado apenas um cachorro grande com pêlo avermelhado, revela o capitão. Em outra informação repassada ontem, um morador informou que havia rastros de onça perto do presídio, mas os policiais viram apenas uma marca rasa na areia que parecia mais com a de um cachorro.

Apesar de até o momento nenhuma das informações ter levado à onça-pintada, a PMA pede que a população continue repassando qualquer dado que possa ajudar na localização. "As pessoas não ligar para enganar, elas pensam mesmo que viram algo. Quando é trote nós conseguimos identificar", afirma o capitão Queiroz.

Ele explica que costumam ser checadas as informações em que a pessoa fornece seu nome e telefone. Nos casos em que as informações são confusas e a pessoa não quer se identificar nem deixar telefone, os policiais vão até o local apenas quando não estão em outra ocorrência.

"O pessoal está meio alucinado com a onça", diz o capitão. Mesmo assim ele pede que as pessoas continuem entrando em contato caso saiba de algo. Qualquer informação sobre o paradeiro da onça deve ser informado pelo número 3314-4920.

O Campo Grande News também já recebeu várias ligações sobre o suposto paradeiro da onça. Uma delas levou a Polícia Ambiental a encontrar uma jaguatirica que morreu atropelada na saída para São Paulo.

O animal já foi empalhado e será utilizado nos cursos de taxidermia ministrados por policiais ambientais em universidades. Conforme a PMA, a região onde o animal foi atropelado costuma ser visitada por jaguatiricas, que procuram nas fazendas animais de pequeno porte, como as galinhas.

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