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Cidades

Polícia Civil desmonta cassino clandestino

Redação | 01/10/2010 17:14

Policiais da Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops) desmontaram nesta tarde (1º de outubro) um cassino clandestino localizado na Rua Nicomedes Vieira de Rezende, no Bairro Vilas Boas, em Campo Grande, perto de uma delegacia de Polícia.

No local foram encontradas 12 máquinas caça-níqueis, sendo que 8 estavam ligadas quando os policiais chegaram. A casa, porém, foi encontrada vazia.

A residência possui muros altos, cerca elétrica, dois quintais grandes e 8 cômodos, sendo que 3 eram utilizados para os jogos. No primeiro quarto estavam 4 caça-níqueis do tipo bancada, em outro 3 máquinas iguais e no terceiro outras 3 máquinas mais antigas e duas do tipo gabinete.

A Polícia Civil chegou até o local após uma denúncia anônima. Segundo informações obtidas pelos agentes, a casa começava a funcionar sempre a partir das 14 horas. Indícios apontam que os apostadores e o gerente do local fugiram pouco antes da chegada dos policiais, às 16h30.

Para entrarem os policiais civis arrebentaram o cadeado do portão de entrada. As duas portas de acesso a casa estavam apenas encostadas. Outros sinais, como uma forma de bolo suja na pia da cozinha, uma caixa de suco aberta, uma toalha molhada e roupas pelo chão indicam a presença recente das pessoas.

A denúncia também indicou que uma pessoa chamada Ismael cuidava da casa. Na revista os policiais encontraram uma receita médica em nome da mesma pessoa, que será investigada.

De acordo com o delegado Silvano Mota, da Deops, o procedimento agora é localizar o proprietário da casa, que é alugada, para saber quem eram os locatários.

A dúvida é compartilhada pela vizinha da casa, a professora aposentada Iraci Passos Ourives, de 60 anos. Apesar de nunca ter desconfiado de nada parecido, ela tinha receio por não conhecer os novos moradores.

Segundo Iraci, o movimento na residência começou a cerca de 45 dias. Cinco carros de luxo estacionavam diariamente nas imediações. Os locatários freqüentavam mais a casa no período noturno. "Mas nunca ouvi nada, nenhum barulho. Mesmo assim tinha curiosidade de saber quem estava lá", diz.

A ultima vez que Iraci viu alguém foi quando um homem de aproximadamente de 50 anos com problemas nas pernas a perguntou quando passava a coleta de lixo.

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