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Cidades

Polícia interdita empresas que poluíam córrego Imbirussu

Redação | 11/07/2008 11:17

Operação feita hoje pela manhã levou à suspensão das atividades que eram realizadas em um prédio onde funcionava as empresas Embraplast e Douraplast, na Vila Popular. A medida foi adotada depois que moradores da região denunciaram em 24 de junho a mortandade de peixes, ocorrida no Córrego Imbirussu.

Técnicos da Semades (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento) e policiais da Decat (Delegacia Especializada de Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) foram ao local e interditaram as empresas, devido à falta de licença ambiental.

Segundo o delegado Nilson Tobias, para que os trabalhos no local sejam retomados os responsáveis deverão ingressar com um requerimento junto à Semades, fazer as mudanças ambientais necessárias e, desta maneira, conseguir a autorização para voltar as atividades.

As empresas são de reciclagem e, segundo o delegado, lançam no córrego a água usada depois da lavagem dos materiais processados. O delegado explica que as empresas, muitas vezes, lavam sacos com agrotóxicos e a água poluída é jogada na água.

A polícia já constatou que a atividade polui o córrego, no entanto, somente a conclusão de laudos periciais poderá apontar se esta foi a causa da morte dos peixes. Conforme o delegado, somente ao fim do inquérito policial poderá pedir o fechamento definitivo das empresas.

No local, os responsáveis pelas empresas não quiseram comentar o caso.

A empresa Embraplast já foi multada por poluir o córrego. A multa prevista para qualquer pessoa ou empresa que lançar dejetos poluentes em córregos varia de R$ 50,00 a R$ 50 milhões.

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