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Cidades

Polícia investiga suposto rapto de garota de 14 anos

Redação | 08/02/2010 10:17

A Polícia Civil investiga suposto rapto de uma garota de 14 anos ocorrido no mês passado, em Campo Grande.

No dia 12 de janeiro a adolescente desapareceu de casa, no meio da noite e foi encontrada somente 30 horas depois.

Para a mãe e em conversa com a psicóloga da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente), ela disse que foi raptada durante a noite, por um homem de 26 anos, quando dormia em sua casa, na Vila Olinda.

Segundo ela, o rapaz entrou em seu quarto, tapou sua boa com um pano e, de carro, a levou para um cativeiro, onde a estuprou. O IML (Instituto Médico Legal) confirmou que houve relação sexual, mas não apontou se havia sinais de luta.

A menina diz que ficou sob a mira de uma arma e foi obrigada a fazer sexo com o homem. Após 30 horas ela ligou para a mãe e disse que foi raptada e violenta e que seria deixada no Lago do Amor.

O celular da menina ficou com o rapaz que destruiu o chip. Os policiais solicitaram a quebra de sigilo e descobriram que o suspeito usou o chip dele no aparelho da menina.

Foi expedido mandado de prisão na sexta-feira e no sábado de manhã ele foi preso, na saída para Sidrolândia, cidade para onde ia executar serviço de instalação de aparelhagem de som.

O rapaz, de 26 anos, não tem outras passagens pela polícia e está preso na Defurv (Delegacia Especializada no combate à Roubos e Furtos de Veículos) por falta de espaço em outra unidade.

Ele nega que tenha raptado a menina, mas confirma que mantiveram relações sexuais e diz que foi com o consentimento dela. Segundo ele, os dois se conheceram através de um programa de rádio, que promove encontros.

Em entrevista ao Campo Grande News ele disse que divulgou seu número de telefone e que a menina mandou uma mensagem para o celular dele e que ele ligou de volta.

Na versão dele, os dois começaram a se comunicar por telefone e depois por MSN. No dia 12 se encontraram e foram para casa de um amigo dele, no Jardim Ipiranga, onde mantiveram relações sexuais. O caso é investigado, segundo o delegado Elton de Campos Galindo. Ele afirma que a partir de agora será investigada a versão apresentada pelo suspeito.

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